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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Roma – A Cidade Eterna

Roma era uma daquelas cidades que queria muito conhecer. Assim que a Easyjet abriu rota fui à Internet, comprei o bilhete, procurei um apartamento para arrendar por uns dias e lá fui eu com um grupo de amigos.

A herança cultural e histórica desta cidade é simplesmente única. Os museus de Roma estão entre os mais ricos do mundo e só o Vaticano, é palco de colecções fabulosas ! Há tanto para ver nesta cidade! O trânsito é caótico, mas a cidade merece alguns passeios a pé! Passear no parque da Villa Borghese, e descer a Via Veneto, fazer compras na Via del Corso, visitar o Campo dei Fiori e ir jantar a Trastevere são alguns passeio que devem ser feitos a pé.
Deixo aqui alguns locais a não perder:

O Fórum Romano - foi o centro da vida política, comercial e judiciária da antiga Roma, o Fórum Romano é um dos ex-líbris da cidade.
Pantheon (Piazza della Rotonda) - aqui estão os santuários que vão desde o túmulo de Rafael aos dos Reis da Itália moderna.
Vaticano - a grandiosa Basílica de São Pedro atrai é o local de destaque do Vaticano. Nos palácios papais, ao lado de São Pedro, ficam os museus do Vaticano, onde estão as maiores colecções de arte clássica e renascentista do mundo. A esses tesouros acrescentam-se ainda os maravilhosos frescos de Miguel Ângelo na Capela Sistina, e os de Rafael nos aposentos particulares do Papa Júlio II, hoje denominados Salas de Rafael.
Castelo SantAngelo - originalmente construído como mausoléu do imperador Adriano em 139 d.C., foi convertido em fortaleza papal no século VI e está ligado aos palácios do Vaticano através de passagens subterrâneas. Hoje é um fabuloso museu que abrange todos os aspectos da história do castelo.
As Igrejas de Roma – são imensas, mas destacam-se a Basílica de São Pedro, San Giovanni in Laterano, San Paolo fuori le Mura, Santa Maria Maggiore, Santa Croce in Gerusalemme, San Lorenzo fuori le Mura e San Sebastian.
Monte Capitolino
- a principal atracção deste local é, sem dúvida, a Piazza del Campiodoglio de Miguel Angelo.
As Piazzas - uma das características mais encantadoras de Roma, é a sua colecção de “piazzas”. A Piazza Navona, e a Fontana di Trevi, onde é tradição atirar uma moeda para garantir um regresso são as mais turísticas.


Para além disto Roma tem ainda óptimas pastas, pizzas, gelati, cappucino......


Cláudia Neves

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Viagem ao Coração de Lisboa

Este fim de semana foi passado em família e assim fizemos programas a pensar ou adaptados às crianças. No Sábado deixámos o carro no Príncipe Real e fomos com as crianças explorar a Baixa. Passamos pelas ruas do Bairro Alto, observámos a vida de quem andava às compras, contemplámos prédios recuperados e lamentámos todos aqueles que estavam entregues aos grafites. Parámos no Camões, e enquanto os meninos corriam atrás das pombas, demorámo-nos no quiosque que agora retém sabores nacionais de outrora. Comi uma queijada e bebi um café. Continuámos. Passeámos no Chiado, sem pressa, de quem nada procura.

Admirámo-nos ao ver que várias lojas tinham mudado de nome. E as cores e as marcas de tantas lojas tinha mudado de rosto. Nos restauradores, parámos junto aos senhores que com uma malinha aberta em cima de um banco, vendem cromos. Continuam, há coisas que resistem ao tempo. Lembro-me de ser menina e pela mão do meu pai, levar uma listagem de números com os cromos em falta na minha colecção. Ficava feliz quando o senhor me dava para mão, aqueles números tão difíceis e até ao momento (impossíveis) de encontrar. Subimos por dentro da estação mais bonita de Lisboa. Viemos dar ao Carmo e mais uma vez corremos atrás das pombas. Daqui fomos em silêncio até ao Princepe Real, pois já nos faltava o fôlego...

Sofia Almeida

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Pólonia e as cidades de Bonecas

Chegados a Varsóvia à noite, chamamos um táxi para nos levar do aeroporto até ao hotel no centro da cidade, a viagem custou-nos 45 Zlots (moeda polaca).

A primeira vista é tudo o que se pode esperar de uma capital, carros, confusão, barulho... os restaurantes fecham cedo e espera-nos um “jantar” fast food no túnel do metro onde inúmeras casinhas vendem fatias de pizzas, cachorros, baguetes e outras especialidades polacas, difícil é escolher a ementa e fazermo-nos entender, pois a maioria da população não fala inglês.

Na manhã seguinte, de mapa na mão partimos à descoberta dos encantos da Stare Miasto (a cidade velha), uma cidade de bonecas entre as muralhas, com prédios pequenos e coloridos, ruas sinuosas, carruagens com cavalos e pintores de rua. Ao fim de algumas horas de passeio, o almoço num restaurante típico esperava-nos uma refeição bastante condimentada e igualmente saborosa.

Três dias volvidos, partimos de comboio, numa viagem de três horas rumo a Cracóvia, á primeira impressão uma cidade muito mais agradável o hotel Qubus à beira rio com uma vista soberba sobre toda a cidade esperava-nos!

A cidade velha de Cracóvia cuja arquitectura é bastante idêntica à de Varsóvia, quer pelas formas, quer pelas cores, é no entanto muito mais animada, as ruas cheias de gente e muito comércio. Na praça central erguem-se edifícios antigos como as catedrais e no centro o Mercado dos Tecidos, onde tivemos oportunidade de comprar alguns presentes. Percorremos os roteiros turísticos da cidade e ainda tivemos tempo para um passeio de barco no rio.

Como não poderia deixar de ser visitámos os campos de concentração de Auschwitz e Birknau, marcos da História mundial, cujas imagens jamais sairão da memória.

No regresso a casa ficou a vontade de voltar a Cracóvia, onde ficou ainda muito por descobrir.

Diana Ribeiro

Créditos Fotográficos

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Natal em Londres

Andei, passeei e diambolei por ruas londrinas e que bonita que se vestiu para o Natal. Regency Street, Picadily Circus, Convent Garden, e tantos outros espaços decorados a rigor para receber mais uma época natalicia. Diz quem viu que a festa de inauguração da abertura das luzes foi muito bonita com imensa pompa e circunstância.

Se Londres é uma enorme cidade para fazer compras então o marketing feito em seu redor é perfeito. Existem facilidades de transporte para todo o lado, existe o bom gosto reflectido nas montras das lojas, e aquele misticismo do Natal persegue-nos para qualquer lado.

E estes senhores sabem mesmo como receber. No Museu Britânico, em South Kensigton a quem aconselho uma visita, montaram no jardim um enorme carrocel, daqueles que apelam ao nosso imaginário de crianças e onde nos apetece montar um corcel que nos transporte às nossas historias de infância, aquelas em que o Pai Natal assume todo o protagonismo. Ainda assim e porque espaço não falta, montaram uma pista de gelo para todos passearam e usufruírem em família ou junto de amigos destes vários momentos que antecedem o Natal.

Sofia Almeida

sábado, 26 de setembro de 2009

Dicas e Conselhos para Marraquexe

Marraquexe tem 300 dias por ano de sol e clima ameno, a única altura em que chove é Fevereiro e Março. Tentar obter alguns Dirhams antes de entrar no país. O Euro é aceite em qualquer lado, na Medina, inclusive, mas para evitar situações embaraçosas tenha alguns Dirhams consigo. Na estação de comboio e no Mc Donalds (local de romaria de estrangeiros de todo mundo) não aceitam Euros.

Antes de entrar num táxi ou na caleche para passeios turísticas, pergunte sempre o preço e se lhe parecer elevado, negoceie. Os marroquinos estão habituados a sobrevalorizar os preços para terem margem de negociação.
Trata-se de um povo extremamente hospitaleiro e simpático e portanto sentir-se-á muito confortável. A língua estrangeira dominante é o francês. Poucos marroquinos falam inglês. A zona do centro e da Medina é muito segura, tenha o cuidado e a precaução normais, as pessoas são muito amistosas, no meu caso, nunca me senti ameaçada. Se precisar de um Guia, há vários, eu aconselho o Mustafá, é só pedir, que eu envio o contacto.

O Ali é um excelente motorista, caso necessite de se deslocar de carro, muito conveniente se estiver alojado na Palmerai. Ou se precisar de transfer do e para o aeroporto de Marraquexe ou Casablanca (ida-e-volta Marraquexe-Casablanca a partir de 120 Euros).
Uma semana de férias em Marraquexe pode ser uma excelente solução. Ficar sempre num Riad na Medina primeiro, para ficar no centro, ir fazer compras à Medina, sentir a verdadeira cultura marroquina e aproveitar para ir à Gelise (zona nova de Marraquexe). Depois reserve os últimos quatro dias e entregue-se a um hotel na palmerai. Faça spa, um hammam, massagens, mergulhe na piscina, enfim descanse.

No final vai querer marcar a sua próxima viagem a um dos shoppings mais humanos do mundo!
Mais informações em: ARTEH - Hotels and Resorts


Saber mais sobre
Guia da Medina (Mustafá)
Motorista (Ali)
Enviar e-mail para 1minutetravel@gmail.com

Sofia Almeida

Créditos Fotográficos: Maria João Pavão Serra - http://www.turistacidental.com/

domingo, 20 de setembro de 2009

A Magia da Medina de Marraquexe

A Medina de Marrocos é um misto de tudo. É uma mistura de sensações, de cheiros, barulhos, uma mescla de colores e de texturas. É o paraíso para quem gosta de fazer compras e regatear. Tudo se vende na Medina. Tudo é mesmo tudo, desde comida feita, carne e peixe cru, fruta, frutos secos, roupa, tudo o que uma casa possa precisar encontramos aqui. Pode ainda ir ao cabeleireiro, fazer um Hamman, ir ao sapateiro ou fazer um vestido à medida.

Os marroquinos não nos largam o dia todo, oferecem tudo e mais alguma coisa. Se não chegamos a acordo, veêm atrás de nós, puxam e pedem às gazelles (meninas) para voltar e a pergunta de sempre: - Quanto quer dar por Isto? Já não é quanto vale, mas quanto está disposto a dar? A guerra faz-se entre os euros e os dirams. Mas temos que mostrar que não queremos e fingir que vamos embora para conseguir bons preços. Eles já hiperbolizam os preços para poder negociar e meter conversa. A sua primeira preocupação é saber a nossa nacionalidade, pois todos são poliglotas e precisam de saber se se preparam para negociar com espanhóis, franceses, italianos, portugueses.... Passo vezes sem conta por marroquina, antes de falar e depois que percebem que a Gazelle ou Madame é portuguesa perguntam logo pelo Rui Costa. Acreditem ou não é a figura mais emblemática entre Marroquinos, depois vem o Figo e só no final aparece o Ronaldo.

Mas aquele mundo é viciante, a hospitalidade das pessoas é genuína e a simpatia contagiante. Perdemo-nos vezes sem conta na Medina e todos, mesmo sem nós falarmos nos apontam a praça onde tudo começa e onde tudo termina, a Place Jemaa El Fna.

Se alguma vez se perder na Medina de Marraquexe, apenas tem que saber perguntar «Où est la Place?» e vai perceber que sempre esteve em casa.

Sofia Almeida

sábado, 19 de setembro de 2009

A Caminho de Marrocos

Tive a sorte de ir a Marrocos com a melhor guia do Mundo, a minha amiga Maria João ou como carinhosamente a sua ´família' Bebere a apelida: Jua. Tudo começou dia 18, Lisboa-Casablanca com o conforto da classe executiva da TAP. Aterrámos em Casablanca e decidimos ir para Marraquexe de comboio. Negociado o Táxi no Aeroporto, pois para quem não conhece em Marrocos tudo se negoceia, fomos para a estação de comboios de Berrechid.

Quando chegámos disseram-nos que já não havia 1ª classe. Paciência. Quando nos decidimos a comprar os bilhetes, não aceitavam EUROS. Estranho numa terra em que o diram convive com o EURO. Conseguimos que o Sr do táxi nos trocasse dinheiro para iniciarmos a nossa aventura.

O Comboio chegou com uma hora de atraso. Como estamos no Ramadão, todas as pessoas se deslocam para ir visitar a família e por isso o comboio estava lotado. Nem primeira, nem segunda, nada. Viajámos os primeiros 30 minutos num degrau do comboio. Na 1ª paragem, saiu muita gente. Sorte a nossa que conseguimos dois lugares num compartimento de 'luxo'. Sentámo-nos e eu aprendi uma grande lição de hospitalidade. No F-thor todos começaram a comer tâmaras para preparar o estômago para ingestão de alimentos depois de um dia de jejum. As pessoas não se conheciam mas trocavam tudo entre si, comida, bebidas e inclusive copos.

Descobri a meio da viagem que todo aquele tempo tinha estado ao lado de uma das maiores figuras cinéfilas de Marrocos. Até tivemos direito a pousar para uma fotografia, autografo e a ver em primeira mão o trailer do novo filme que estreia em Outubro. Constatei ainda que a Jua conhecia melhor aqueles país do que os próprios octóctenes, parafraseando os mesmos, senti que aquela seria concerteza uma viagem inesquecível. Já passava e muito das 10 quando chegámos a Marraquexe fatigadas, mas felizes pelo fim da jornada.

Sofia Almeida

sábado, 22 de agosto de 2009

Um dia bem passado em Amarante


Segue uma série de sugestões para um dia bem passado em Amarante. Comecei o dia com aula marcada no Campo de Golfe de Amarante. Uma excelente experiência para quem nunca tinha jogado como era o meu caso. Experimentei e gostei. O local é simpático com uma varanda sobre a paisagem da região, onde podemos beber um chá, um sumo ou simplesmente contemplar as bolas que esvoaçam sobre o verde dos campos.

Chegada a hora de almoço, aconselho o Restaurante Lusitana do Sr. Amor. Um dos pratos típicos que experimentei e vale a pena é a vitela. O restaurante tem uma simpática varanda construída sobre o Rio Tâmega que proporciona um ambiente especial. De seguida e para fazer a digestão, deixámo-nos convencer pela senhora que gere a frota de «gaivotas» a dar um passeio pelo Rio. Meia hora custa 5 Euros e vale bem a pena, pois o passeio é muito bonito.
Um conselho para quem seguir a minha sugestão, levar o barco sempre pelo meio do rio, pois as margens estão cheias de pedras.

Se no final do passeio ainda tiver vontade de experimentar as doçarias da região, uma Pastelaria com vista sobre a cidade: Butterfly.

O meu compromisso com Amarante (e não sou candidata a nenhuma eleição:) visitar numa próxima vinda à cidade, o Museu Amadeo Souza-Cardoso que tem neste momento uma exposição de Cutileiro e a magnifica Casa da Calçada que se estende pelo rio fora e tem um dos poucos restaurantes em Portugal com uma estrela Michelin.


Sofia Almeida

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Roteiro para um fim-de-semana - ALCOBAÇA

“Quem passa por Alcobaça não passa sem lá voltar.” Lá diz a música e para o confirmar está cá o povo. Os monumentos atestam a antiguidade do lugar mas não é menos verdade que os visitantes voltam devido à simpatia das gentes e porque ficam presos pela boca. O Convento de Alcobaça é o local central de partida à descoberta desta cidade da sub-região Oeste.

Onde ficar?
Your Hotel and Spa, antigo Hotel das Termas da Piedade, numa zona muito tranquila, entre Alcobaça e Nazaré. Apesar de ser um 3 estrelas, os quartos são generosos, confortáveis e bem equipados. Recomenda-se o Spa & Beyond, onde poderá desfrutar de alguns dos fantásticos tratamentos faciais e corporais ou de hidroterapia. A nota negativa vai para a qualidade do pequeno-almoço.

Onde almoçar?
Aconselho o restaurante do Hotel Rural Quinta do Pinheiro. As paredes de pedra do antigo lagar envolvem-nos numa atmosfera aconchegante.
Cozinha gourmet com um toque tradicional. Ingredientes caseiros tornam cada refeição especial. Peça a opinião dos excelentes profissionais e garanto que não se arrependem. A seguir disfrutem da quinta com patos, cavalos e outros que tais.

Onde lanchar?
A Taróca Gourmet, na Fervença. Pode ter refeições leves mas saudáveis confeccionadas com produtos à venda na loja. Destacam-se as compotas e doces, licores e vinhos, azeites e vinagres, fumados, entre outras iguarias. As duas irmãs e sócias tem ainda uma loja de decoração no Casalinho.

Onde jantar?
Paragem obrigatória no António Padeiro. Restaurante que baseia a sua oferta numa cozinha de cariz regional e conventual. O espaço não é muito grande por isso mais vale reservar. A decoração, da responsabilidade das irmãs e sócias da Taróca, denota muito carinho realçando a componente humana e familiar da casa. Para ficar com água na boca, o prato mais emblemático é o frango na púcara. Mais opções como o porco preto com alecrim ou as plumas de porco preto com tomilho. A vitela arouquesa também é muito apreciada. Enguias fritas, ensopado de lulas ou papas de bacalhau são mais exemplos. Para finalizar, uma doce herança da sabedoria conventual: trouxas de ovos, sopa dourada, pudim dos frades, lampreia de ovos, ou até um requeijão com folhado e doce de abóbora. Fofo e de fácil digestão é o pão-de-ló de Alfazeirão outrora feito pelas freiras do Convento de Cós.

O que ouvir?
E como a nossa vida é feita de música, aqui fica uma mais que merecida homenagem a um grande e velho amigo que há pouco editou um excelente trabalho, David Ferreira "This can't be love". Uma voz única que recria temas das nossas vidas e nos levam a querer passar novamente por Alcobaça.

Localização Rua Doutor Maur Cocheril 27 - Alcobaça 2460-032 ALCOBAÇA

Carla Neves

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Um dia em Atenas...

Ir de Lisboa a Atenas, pode ser uma viagem demorada, pois como não existem voos directos, é obrigatória uma escala. No nosso caso, foi em Madrid.

Como apenas íamos ficar 24h na cidade, e estava imenso calor, decidimos fazer o sightseeing pela cidade de autocarro. Na minha opinião é bastante vantajoso, pois podemos visitar os pontos principais, e entrar e sair onde quisermos, com um preço bastante acessível.

Devo confessar que Atenas me decepcionou. A Acrópole é sem dúvida digna de ser visitada, e devia, na minha opinião, ter sido eleita uma das novas sete maravilhas do mundo. Monasteraki, um bairro ateniense foi também um dos meus locais favoritos.

Atenas caracteriza-se pelo caos do trânsito, pelo movimento de motas, carros e pessoas, pela incumprimento de regras do código da estrada.... os táxis são caros e as pessoas pouco simpáticas.

Uma nota posistiva para a gastronomia J comer em Atenas não é caro, e a comida é muito saborosa: cozinham com muito tomate, azeite e queijo feta.

Cláudia Neves

Créditos Fotográficos:
http://www.guiageo-grecia.com/acropolis.htm

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Passeio por Belmonte

Uma sugestão diferente para quem tem crianças - Ir visitar Belmonte.

A ideia passa por ficar muitíssimo bem instalado na Pousada Convento Belmonte, confortável, bem decorada e perfeitamente integrada na paisagem circundante. O programa para um fim de semana bem passado, passa por jantar no Restaurante da Pousada e seguir escrupulosamente as sugestões do Chef Valdir Lubave. No final da refeição, não deixe de saborear o leite creme. No dia a seguir acorde e tome calmamente o pequeno almoço, não esquecer de experimentar o excelente pão da região.

A seguir vá visitar a loja de artesanato da região, a uns 10km de Belmonte. Aproveita para ver barros, cestaria e outro produtos auctotone a preços competitivos.

Finda a visita, aconselho uma visita ao Castelo seguida de um almoço no Restaurante do Castelo que serve comida típica. A sugestão do dia, era filetes de linguado a acompanhar uma maionese caseira que estava um sonho.

Hora de esticar as pernas e por isso dirigimo-nos ao Museu Judaico. Devo dizer que este melhor está ao nível do melhor que se faz na Europa. Sem demasiados pretenciosismos, o Museu apresenta uma colecção bonita e completa do chamado Cripto-Judaísmo nascido, criado e desenvolvido na região de Belmonte e alargado a trás os montes. Tratam-se de técnicas desenvolvidas por judeus para apesar da capa d novos cristãos poderem continuar a exercer a sua religião.

Saímos impressionados com as atrocidades que se fizeram durante mais de três séculos no nosso país e devo acrescentar, envergonhados, pois os autos-de-fé e as vitimas das fogueiras, não serão motivo de orgulho para ninguém.

Posto isto, a próxima visita é ao Museu do Azeite, onde podemos ver o processo de criação do azeite e as respectivas máquinas que conduziam cada uma das fases. Depois da visita além de poder comprar azeite, bolos de azeite ou azeitonas, pode ainda fazer uma prova de azeite com o que há de melhor na região.

Brevemente poderá ainda visitar o Museu dos Descobrimentos de Belmonte

Saber mais em:

Sofia Almeida

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Roma: La Boca de la Veritá, Pinóquio e o Panteão

Roma é inesgotável. Já falei sobre tanta coisa e ainda há um outro tanto para falar. Durante a minha estada visitei o Panteão e fiz segundo o Guia esta visita num dia de chuva, pois diz quem sabe que é uma sensação maravilhosa estar por baixo da cúpula e sentir a dança dos pingos que aqui terminam a sua viagem ao embaterem em superfície sólida. É de facto bonito. Mas não deixa de ser menos interessante olharmos em derredor e depararmo-nos com imagens enormes e solenes que nos relembram que somos apenas humanos.

Entre visitas, tive ainda tempo para visitar o Pinóquio.

Mais tarde segui para a Boca de la Veritá. Um monumento engraçado que reza a história serve para apanhar os mentirosos. A figura que na minha opinião inspirou o Versace está pacientemente numa parede há espera que estranhos de todo o mundo coloquem lá a mão. Os mentirosos serão agarrados pela boca que automaticamente se fechará. O que é curioso é que chegamos ao local, vemos uma série de pessoas, vamos para o fim da fila e ficamos à espera, não sabemos bem do quê. Chegados ao local sem qualquer supervisão, lemos várias placas. Na primeira pede-se uma contribuição de 50 cêntimos por pessoa para custos de preservação. Na segunda diz, uma foto por pessoa e aí percebemos porque tivemos tanto tempo há espera. Tirada a foto e doada a moeda, entramos por uma pequena igreja e voltamos a sair pois o espaço disponível não dá para mais.

Mas não deixem de visitar, pelo menos são abençoados pela boca do Versace (salvo seja).

Sofia Almeida

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Imperdível em Roma: Fontana di Trevi e Piaza Navona

Aproximei-me da Fontana di Trevi e percebi que estava a chegar, pois sempre que chegamos a um qualquer monumento importante romano, as pessoas adensam-se. A fonte é de facto monumental. Eu fico verdadeiramente impressionada quando penso, isto foi tudo feito por pessoas com a força humana e sem máquinas sofisticadas.
Perante tal imponência, tirei fotografias como qualquer turista em Roma e como reza a tradição, lá atirei uma moeda à fonte para voltar à cidade da loba, mas eu não sabia e para a mezinha resultar na perfeição, temos que estar de costas. Aqui fica a dica.

Demorei-me ainda numa igreja que se encontra de frente para a fonte, bonita, em talha de madeira. É incrível como qualquer igreja, lugar ou capela em Roma ganha dimensões tão impressionantes. Um facto curioso é que esta igreja tinha centenas de cadeados à volta das grades exteriores. Cadeados de todos os tamanhos e feitios e sempre com o nome de duas pessoas. Deduzo que sejam promessas de amor eternas dos jovens casais que aqui vêem unir as suas vidas para sempre…

Finda esta visita fui à famosa Piaza Navona e procurei o “Tre Scalini” onde provei, a conselho de um Guia as famosas Trufas, especialidade da casa. A trufa era simplesmente divinal e bebi um dos melhores cappucinos de sempre. Os italianos de facto sabem fazê-los.

Sofia Almeida

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O Fórum e o Coliseu em Roma

Visitei o famoso Fórum de Roma. Uma visita desta natureza deverá ter a bênção de São Pedro, uma vez que no nosso tecto é o céu de Roma e o piso tem a mesma regularidade que os chãos pisados outrora por pés Romanos. No dia que dediquei ao Fórum choveu, mas ainda assim deu para visitar a Cúria onde em tempos o Senado se reunia. Não tem o glamour esperado, mas é imponente ver o local de onde saíram tantas decisões importantes para o decurso do Império. Por outro lado é pena ver que este Património não está devidamente preservado. As ervas daninhas tendem a não abandonar o local, misturando-se com o lixo abandonado por turistas mais desatentos.

De seguida visitei o Coliseu. Impressionante! Sinto-me arrepiada quando penso no turbilhão de sensações que me assolaram durante a visita. Se estivermos atentos ainda conseguimos ouvir o ecoar dos gritos da multidão eufórica com a actuação dos protagonistas no palco. Tudo se desvanece quando um flash de uma máquina fotográfica de um turista nos trás de volta ao século XXI. Visita imperdível, mas deixe-a para uma Segunda-feira, dia em que a maioria dos museus em Roma estão fechados.

Sofia Almeida

sábado, 28 de fevereiro de 2009

À descoberta de Vale de Ílhavo.

Após tanto tempo de chuva resolvi que além de não ficar encerrada em casa, deveria fazer algo diferente para aproveitar o fim-de-semana de sol. Fui com umas amigas e, na companhia da empresa O Cicerone, conhecer Vale de Ílhavo, o seu pão, bem como outras tradições tão próprias desta aldeia do concelho de Ílhavo.

Chegámos ao início da tarde à Sede da Associação Os Baldas onde fomos recebidas com toda a simpatia. A D. Fernanda, padeira afamada da terra, mostrou-nos como se misturam e amassam os ingredientes que depois se transformam naquele saboroso pão … entretanto enquanto a massa ficava a descansar estivemos à conversa com o Sr. José antigo membro do misterioso grupo dos “cardadores”, jogámos jogos tradicionais que já estão tão esquecidos… Fomos depois conhecer melhor a aldeia. Encontrámos as pessoas nos seus preparativos para o Carnaval. Aqui leva-se a sério o Carnaval! Ficámos a saber porque existem tantas padeiras em Vale de Ílhavo. O Cicerone contou como é que tudo começou…

Quando voltámos à associação a massa estava pronta para ir para o forno! Bem… aquele pão quentinho com manteiga de alho ou um queijinho… só provando!
Estas iniciativas de reavivar as tradições portuguesas devem ser feitas com mais frequência e em mais aldeias, por isso, louvo a iniciativa da empresa O Cicerone bem como da Associação Os Baldas por nos terem proporcionado uma tarde tão diferente!
Celina Bernardo

Saber mais em: O Cicerone - Actividades Turísticas, Lda.
T. +351 234 094 074 Tlm. 91 485 45 95 / 30 / 78
e-mail: geral@o-cicerone-tour.com

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Nova York em apenas 1 MINUTO...ou não....


Parte III


Hoje concluo a minha visita a Nova York constituida por 3 partes. Aqui ficam as minhas últimas visitas e sugestões:

Soho
: um bairro fantástico e óptimo para as compras. Vale a pena visitar.

Chinatown e Littlle Italy: Chinatown, é onde se concentra a comunidade chinesa, é um bairro conhecido pelas compras de falsificações de carteiras, malas, relógios, etc a preços fantásticos. Nós não comprámos nada, mas almoçámos num restaurante chinês! Adorei. Claro que eles não têm ASAE, por isso tudo é possível. Depois visitámos o bairro italiano, que é mesmo “little”, onde conseguimos beber um Expresso J e comer um fantástico cheescake.

Ground Zero: não tem nada para ver, é um estaleiro, mas devido aos acontecimentos do 11 de Setembro que marcaram o mundo, todas as pessoas passam por lá.

Comprar na Century 21: loja que fica em frente ao Ground Zero (Torres Gêmeas). Porque vale: roupas de tudo o que é marca em promoção.

Cláudia Neves

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Nova York em apenas 1 MINUTO...ou não....

Parte II

Continuação do meu Top pessoal de Nova York:

Rockfeller Center: Tem uma vista do Observatório sobre toda a cidade, e concorre com o Empire State Building. Daqui vê-se Central Park e do Empire não. Só fui a este, não posso comparar, mas adorei. É também aqui que fica o ringue de patinagem e a Árvore de Natal.

Grand Central Station: a imponente estação nova iorquina é linda. Façam uma visita, a decoração é única.

South Street Seaport:
é uma parte do porto de NY que foi revitalizada. Vê-se a Brooklyn Bridge na perfeição.

Estátua da Liberdade:
não fomos mesmo à estátua, mas apanhámos o Ferry para Staten Island. O ferry é gratuito e passa ao lado da Estátua e dá para vê-la muito bem.

Brooklyn Bridge:
o típico é passar a ponte a pé.... nós não conseguimos, o cansaço e o frio demoveram-nos...

Central Park
: o jardim é tão grande como é belo! Vale a pena visitar. Enquanto passeam pelo parque experimentem um típico hot dog!

Museu de História Natural: o museu é enorme. Tem dinossauros, tartarugas gigantes, uma baleia enooorme... São perfeitos, do tamanho natural. Há uma sala dedicada ao desenvolvimento do homem, da fala, da música, do cérebro, etc.

Cláudia Neves

domingo, 25 de janeiro de 2009

Nova York em apenas 1 MINUTO...ou não....

PARTE I
Não é fácil escrever sobre Nova York em apenas 1 minuto, porque a cidade tem atracções para todos os gostos, mas aqui fica um top pessoal, daquilo que foi possível ver em apenas uma semana na “Cidade que Nunca Dorme”. Esta foi sem dúvida a minha viagem de sonho, realizada com o encanto do Natal! Aqui segue uma breve análise:

Times Square: tinha a sensação que esta mítica praça era maior do que realmente é! A luz em Times Square é uma loucura devido aos outdoors com anúncios às dezenas... aqui nunca é de noite.

5ª Avenida:
a quantidade de lojas famosas é absurda, há de tudo, e apesar de serem todas caras, cada uma é mais bonita do que a outra e vale mesmo a pena entrar. A Saks é um paraíso, mas muito cara!

Assistir a um Musical na Broadway: Fomos ver o Mary Poppins e adorei! Se estiverem em NY assistam a um espectáculo na Broadway. É obrigatório.

Jantar no Bubba Gump : é um restaurante em Times Square inspirado no filme Forrest Gump. Eu gostei muito. A especialidade é camarão frito....

Cláudia Neves

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O Sarar das feridas em Aveiro

No dia 26 de Dezembro fez 4 anos que se abateu sobre o planeta terra mais uma catástrofe natural – O Tsunami. Este chegou como se sabe até ao Sri Lanka. Foram ceifadas também por lá muitas vidas. Salvaram-se muitas outras que ficaram, no entanto traumatizadas, como seria de esperar.

Tive oportunidade de conhecer 10 crianças e quatro professoras do Sri Lanka quando estas se deslocaram a Aveiro. Foi muito interessante porque as crianças estavam em fase de terapia e de aproximação de novo ao mar. Na companhia d’ O Cicerone, empresa de animação turística, estas crianças puderam ver, na região de Aveiro, aquilo que de bom o mar pode trazer, como a produção do Sal, o peixe, ou seja, o bacalhau visitando o Ecomuseu da Troncalhada, em Aveiro, e os museus de Ílhavo e de Santo André em Ílhavo. Estas crianças são especiais nada exigem para si, investem apenas na sua própria educação pensando no futuro.

Se puderem levem os vossos filhos a passear com O Cicerone em Aveiro e aprendam o que há de produtivo a tirar do mar.

Silvério Tavares

Saber mais em: O Cicerone - Actividades Turísticas, Lda.
T. 234 094 074 Tlm. 91 485 45 95 / 30 / 78
E-mail: geral@o-cicerone-tour.com

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sé de Évora - Turismo Religioso ou Mercenário?


Um destes dias em que estive em èvora soube de uma série de programas de música erudira que iriam ter lugar na Sè de Évora situada junto ao Templo de Diana e à Pousada de Loios.


Fui visitar a Sè e chegada ao Largo deparamo-me com algo imponente, estrutura magnifica que teima em resistir ao tempo. Resolvi subir as escadas e entrar. Mal ia a colocar um pé dentro do local, tive que parar pois havia uma baia (semelhante às filas de cinema) que me obstruía a passagem. Em frente deparei-me com um preçário complexo e profissional em vários idiomas que conjugava as visitas aos vários locais, mas qual o meu espanto quando percebo que a mera entrada para contemplar o espaço custava 1 EUR.


Fiquei chocada, não pelo EURO, mas pelo cenário que era degradante. Uma barreira à entrada da suposta casa de Deus, precedida de uma senhora com uma máquina registadora e um cartaz ao lado que mais parecia uma venda de bifanas. Desde quando se paga para entrar numa Igreja, Catedral, Sé para simplesmente admirar, rezar, doar, etc?????


Até posso compreender que para outro tipo de visitas mais complexas se contribua para manutenção e preservação do monumento. Mas pagar para entrar na nave? Para olhar para o tecto? Senti-me mal por aqueles que dirigem os destinos do Espaço.


E aqui fica registada e partilhada a minha indignação perante tal experiência.


Miss S.