quarta-feira, 30 de abril de 2008

COMER OU NÃO COMER EM BERLIM

A Gastronomia berlinense não ficará na memória das minhas papilas gustativas. É tudo muito à base de batatas e eu sou defensora acérrima do arroz. O prato típico – o joelho de porco tem o aspecto da fotografia, mas mesmo assim quis provar. Muito volumoso e gelatinoso, bom para quem gosta. Assim como a cerveja, nunca conheci povo que mais a venerasse. Eu não aprecio.

Fui a um italiano, conhecido pela sua qualidade, mas quem o aconselhou ou não gosta de comida italiana ou nunca a provou. Fui a um outro italiano - Soriso – quem vai à ITB conhece bem. Mas se o outro não era bom, este nem provei a comida, tão mau que era o serviço. Estive 10 minutos para me sentar e mais 20 minutos para tentar obter apenas a lista. Claro que findo este tempo, levantei-me e fui-me embora. Já me imaginava a terminar o jantar à mesma hora que outros iniciariam o seu abastado pequeno-almoço.

Andei mais uns metros e encontrei um restaurante Argentino, belíssimo. Empregados simpáticos, daquele tipo que até nos esquecemos da qualidade da comida e honestamente, o prato que pedi estava uma delicia.
Definitivamente Berlim não prima pela diversidade gastronómica. Ou então fui eu que não tive sorte nas minhas escolhas...

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Costa de Lavos - Praia Perdida em Portugal

Se lesse um comentário a dizer que havia em Portugal uma extensão de praia enorme, onde o areal se perde de vista e os horizontes terrestres e marítimos se entrelaçavam e confundiam num só, acreditava?
Acredita que ainda existem praias em Portugal, onde as pessoas se podem deitar na toalha, sem ter o cuidado de não incomodar o vizinho? Onde as crianças podem brincar à vontade, sem correr o risco de se perderem no meio da multidão? Onde pode ir à água descansado, sem medo que roubem os seus pertences?
Claro que nesta praia não encontra esplanadas que oferecem ao final da tarde enormes cocktails servidos numa esprigaçadeira. Nem encontra pessoas a vender, bolas de berlim, gelados ou línguas da sogra. Muito menos aluga barraca ou uma mota de água.
Mas encontra paz e tranquilidade. Pode estar na toalha a ler um livro que o único ruído que pode perturbar a sua concentração são as gaivotas ou o barulho das ondas.
E nesta praia, se esperar pelos pescadores, que entretanto foram para o mar, ganhar a vida, ainda pode comprar peixe, directo do mar.
Nesta praia ainda encontra à saída, uma senhora que vende saquinhos de amendoins, pistachos e amêndoas e que não o incomoda, apenas deseja que regresse amanhã.

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Miss S.

Viagem ao Centro do País

Todos os anos tenho o hábito de tirar uns dias de férias e ir para Fora cá Dentro. Existem uns dias por ano que são dedicados a conhecer o nosso Património, as nossas praias, os nossos monumentos, a nossa gastronomia, em suma explorar Portugal. Há dois anos percorri as Beiras e durante 5 dias descobri os encantos de uma região que desconhecia.
Visitei o Museu do Pão em Seia. O Projecto é muito interessante e mantém as tradições de outrora. A visitar. Passei também por Almeida e fiquei impressionada, como é que dentro daquelas muralhas, ainda se mantinham as chamadas Rodas da Santa Casa da Misericórdia. Uma pequena porta encalhada entre pedras, onde antigamente as mães menos afortunadas pela 'sorte' abandonavam as suas crias à sorte dos Conventos.
Na memória desta viagem ficou também uma visita à Casa da Ínsua. Aquilo que achei mais invulgar foi a beleza e a conservação dos jardins. Não é frequente encontramos casas com jardins simultaneamente franceses, onde impera a ordem, a simetria e o rigor e ao mesmo tempo, os jardins ingleses com um tipo de vegetação própria e com um ordenamento mais adhoc. Aconselho ainda, uma visita à Garrafeira, o vinho adquirido, foi uma excelente opção.

Veja mais em: www.casadainsua.pt/

Miss S.

Viagem ao Coração do Tirol

Há três anos fiz umas férias maravilhosas em Dezembro. De Lisboa a Munique de Avião. Passados 2 dias, apanhei um Comboio para Innsbruck, a Capital do Tirol. Esta cidade é uma ‘ternura’. A palavra escolhida parece lamechas, mas não encontro outra que a defina melhor. Descobri que esta cidade é uma das mais antigas da Europa e claro está, um local repleto de estâncias para quem quer vir ‘matar’ as saudades dos skis.

Locais imperdíveis: O Goldenes Dachl (o telhado de ouro), fica no início da Friederich Strasse e é principal atracção turística da cidade. No interior fica um museu dedicado ao Imperador Maximiliano I. Deve ver ainda o Kaiserliche Hofburg, o Palácio Imperial, onde a Imperatriz Maria Teresa fixou residência. Dom S. Jakob, a catedral de Innsbruck, edificada sobre restos góticos em estilo rococó. A partir do final de Novembro deve visitar no centro histórico o Christkindlmarkt, o mercado de Natal. Obrigatório.

A provar, a schnaps - a famosa aguardente austríaca. Para terminar esta visita memorável, aconselho uma visita ao Café Sacher que tem o melhor bolo de chocolate do Mundo. A sua receita passa de mão em mão, há mais de 175 anos. Vale a pena provar!
Ver mais em: http://www.innsbruck-tourismus.com/ e http://www.sacher.com/

Miss S.

A Magia do Natal na Alemanha

Tive a sorte de conhecer Munique em Dezembro, no mês do Natal. Aconselho todos os pais, ou adultos sem filhos (para lá voltarem com os ditos), a irem a Munique nesta altura. O Natal volta a ter aquela magia que julgávamos perdida, nos nossos tempos de meninice. Acreditem, foi uma sensação maravilhosa estar nesta terra e nesta altura. Se a Lapónia é a terra do Pai Natal, Munique é a sua casa de férias.
O Programa que sugiro é o seguinte: Pegar nalgum dinheiro, porque esta cidade é uma perdição para compras, e começar a visitar o centro de Munique, percorrer as lojas, deixarmo-nos encantar pelas maravilhosas montras e depois ir para a Feira de Natal que eles têm no centro. Parar numa barraquinha e pedir um Gluwine – vinho quente. À primeira vista, parece mau, mas com aquele frio e ambiente é a melhor coisa do mundo. Antes ou depois comprar umas amêndoas quentes acabadas de fazer e vendidas como pipocas. Ficar ali a conversar de pé, numa mesa alta que nos aquece as palavras, a saborear o frio em contraste com o vinho – é muito bom.

Sempre que me lembrar do Natal, vou pensar em Munique e na sua Magia. Mas desta vez nos olhos de uma Criança.

Sitges – o Paraíso da Catalunha

Conheci Sitges há três anos e desde então, sempre que vou a Barcelona, é o meu destino de eleição. Sitges é daqueles sítios giros, com imensa praia onde as casas são lindas (arquitectura cuidada, fruto de uma boa manutenção e bom gosto de quem as habita) as pessoas são bonitas e o clima descontraído. Tem ainda uma parte velha (onde estão igrejas) e costumam ter imensas exposições e espectáculos de rua.

Quando estou de férias, há duas coisas que adoro fazer: ir para a praia e comer bem num sitio simpático. Isto é o que não falta em Sitges. Praia até às 18h30, depois um passeio na marginal junto à praia para abrir o apetite, e por fim escolher um daqueles magníficos restaurantes e ficar ali à espera que nos sirvam, sem fazer nada, só a observar quem passa e olhar para o mar.

Última sugestão: um gelado no Dino – Vale a pena!

Veja mais em http://www.sitgestour.com/
Miss S.

terça-feira, 29 de abril de 2008

BERLIM EM MARÇO

A PRIMEIRA VEZ QUE FUI A BERLIM

Foi em Março e choveu, fez frio e nevou. Berlim é exactamente como toda a vida imaginei, uma cidade triste e cinzenta. Não existe o hábito europeu de passear nas ruas ao fim da tarde, e beber um café com amigos, ao contrário, as pessoas refugiam-se em suas casas. Mas Berlim é também uma cidade tecnológica e de grandes obras arquitectónicas. Imperdíveis são: A Cúpula de Sir Norman Foster com uma vista deslumbrante sobre a cidade e a Praça Sony.
Curiosa é a forma como vivem a Páscoa. Todas as lojas se vestem a preceito e a época é vivida com o mesmo rigor do Natal – toda a decoração é própria para a altura.

Estive no Adlen, o mais antigo e luxuoso hotel de Berlim, havendo tempo vale a pena, uma visita.
Tentei ir ao museu judaico, mas quando cheguei estava fechado e só vi por fora. Se forem sozinhos, vão de dias, a zona envolvente é um pouco assustadora.

O sistema de transportes funcionou lindamente. Nunca estive mais de 5 minutos à espera de transporte. Pena que no dia a seguir se iniciou uma greve que durou 14 dias.
Quero voltar com mais tempo, todas estas experiências foram em apenas um dia.

Veja mais: http://www.visitberlin.de/index.en.php
Miss S.