Mar d´AR Muralhas – Timeless Charm Hotel

Em Évora, o antigo Hotel da Cartuxa dá agora vez ao renovado Mar de Ar – Muralhas. O charme e o glamour mantém-se e por isso não desaponta quem o procura. A decoração foi remodelada e assim as sugestões de Graça Viterbo harmonizam-se com as tendências actuais. O resultado é um espaço bonito e elegante caracterizado por alguém cujo pensamento se cruzará com a famosa designer venezuelana, Carolina Herrera, que afirma que o sucesso da moda está na diferença e não na sua intelectualização.

Os quartos foram remodelados, e os pesados móveis antigos castanhos deram origem a um lacado branco que torna o espaço mais purista e candido, com reminiscências britânicas. A filosofia em vigor é recriar espaços permitindo um novo posicionamento, sem nunca esquecer os valores que pautam há mais de 10 anos a operação do Antigo Hotel da Cartuxa.

Se optar por almoçar no hotel, aconselho a parte exterior junto à piscina, o sossego e a tranquilidade obrigam-nos a relaxar. Sugiro o Pato Maigre, uma sugestão do Chef ou as famosas migas de espargos. Se ainda houver espaço para a sobremesa o cheesecake de frutos silvestres é uma boa opção.

Saber mais em: Mar d´AR Muralhas

Sofia Almeida

Paladares Goeses

Perto do Campo Pequeno em Lisboa, encontra-se o Restaurante Nova Goa, um restaurante de comida goesa. O espaço é confortável e acolhedor, e os empregados, simpáticos e prestáveis.

A comida goesa é muito colorida, apetitosa e picante. Uma delicia!

Começámos com umas chamuças deliciosas e chutney uma pasta fresca de coentros, muito saboroso, mas picante! Escolhemos duas especialidades da casa como pratos principais: caril de caranguejo (muito picante) e Chilly fry de Camarão (muito bom). Não houve tempo para sobremesa, e por isso fica a desculpa para uma próxima visita breve!

Excelente relação qualidade/preço e por isso merece uma visita!

Saber mais em: Restaurante Nova Goa

Rua David de Sousa, nº 12

1000-107 Lisboa

Cláudia Neves

Sé de Évora - Turismo Religioso ou Mercenário?

Um destes dias em que estive em èvora soube de uma série de programas de música erudira que iriam ter lugar na Sè de Évora situada junto ao Templo de Diana e à Pousada de Loios.

Fui visitar a Sè e chegada ao Largo deparamo-me com algo imponente, estrutura magnifica que teima em resistir ao tempo. Resolvi subir as escadas e entrar. Mal ia a colocar um pé dentro do local, tive que parar pois havia uma baia (semelhante às filas de cinema) que me obstruía a passagem. Em frente deparei-me com um preçário complexo e profissional em vários idiomas que conjugava as visitas aos vários locais, mas qual o meu espanto quando percebo que a mera entrada para contemplar o espaço custava 1 EUR.

Fiquei chocada, não pelo EURO, mas pelo cenário que era degradante. Uma barreira à entrada da suposta casa de Deus, precedida de uma senhora com uma máquina registadora e um cartaz ao lado que mais parecia uma venda de bifanas. Desde quando se paga para entrar numa Igreja, Catedral, Sé para simplesmente admirar, rezar, doar, etc?????

Até posso compreender que para outro tipo de visitas mais complexas se contribua para manutenção e preservação do monumento. Mas pagar para entrar na nave? Para olhar para o tecto? Senti-me mal por aqueles que dirigem os destinos do Espaço.

E aqui fica registada e partilhada a minha indignação perante tal experiência.

Miss S.

Cinderela – Cinema para Crianças

Pode parecer estranho, mas vou iniciar um assunto sem falar da Crise.

Sábado fui ao cinema com a minha filha de 2 anos. Começo por congratular a pessoa ou entidade que teve a ideia brilhante de criar a Cinemateca Junior, no Palácio da Foz, mesmo ao lado do Elevador da Glória. nos Restauradores O espaço está feito a pensar nas crianças e para as crianças. Fizeram uma espécie de mini-museu do cinema, onde os mais novos podem observar à escala, os instrumentos que desde cedo nos deixam encantados com a magia do movimento e mais tarde do som.

Todas as salas que antecedem a sala de projecção mostram a magia do cinema e o mais interessante é que os pequenos podem manusear as diferentes máquinas e interagir. Chegados ao espaço encantado, encontramos uma sala bonita, muito bem recuperada e com sofás mais confortáveis do que muitos outros cinemas espalhados por Lisboa. Chegadas as 15h, fez-se silêncio para dar as boas vindas à Cinderela. Sem legendas vemos toda a história a desenrolar-se em brasileiro e dá gosto ver os mais pequenos atónitos perante tal espectáculo. No final além de palmas é possível imortalizar esta experiência, pois há bancos, mesas, cadeiras, papéis e canetas para todos fazerem um desenho. Terminado e devidamente identificado é colocado num cartaz, onde todos podem ver mais tarde as suas obras expostas.

Excelente iniciativa e um óptimo programa para fazer aos Sábado com as suas crianças.

Saber mais em: T - 21 346 21 57

Sofia Almeida