quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Na Rota do Chá do Porto

A semana passada fui à famosa Rota do Chá na Rua Miguel Bombarda no Porto. Gostei da Ideia, do Espaço, gostei da Decoração e da selecção de Chás, mas não apreciei o serviço. O chá pedido já vinha servido e portanto também vinha frio. Não vieram guardanapos. Pedi ainda scones e como éramos duas pessoas vieram duas doses de scones, mas a manteiga e o doce mal davam para uma pessoa. Para cúmulo tudo demorou muito tempo. É pena que um espaço novo e alternativo não tenha um serviço à medida.

Por detrás das portas marroquinas viam-se por entre as fantasias que dividiam as salas, um monte de caixotes que davam uma imagem desarrumada. Esta sala, soube mais tarde quando quis pagar que era onde supostamente se vendia o chá a peso e também os bules japoneses de chumbo ou de barro originários da China. Para pagar subi duas ou três vezes as escadas, pois os empregados não se entendiam.

Tenho noção que tive menos sorte e por isso não deixe de visitar este espaço, mas fica o alerta para melhorar a qualidade do serviço.

Tita L Mayer

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Restaurante Alcanena em Palmela

Nesta altura do ano, há sempre uma difícil tarefa: escolher o Restaurante para fazer as festas de Natal. Depois de algumas dicas, dos meus colegas, decidimos ir almoçar à Quinta do Anjo, em Palmela, ao Restaurante Alcanena.

O Restaurante tem duas salas. Uma de serviço à carta e outra com sistema buffet. Optámos pelo buffet composto por uma mesa de queijos, outra de enchidos, e uma selecção de diversos pratos e saladas tipicamente portugueses, como feijoada de chocos, arroz de pato, empadão de perdiz, açorda de gambas, pataniscas de bacalhau, sopa de cação, entre muitos outros. Há também uma mesa de doces com uma escolha muito variada.

O espaço tem uma decoração rústica e é muito acolhedor. Saliento a confecção dos alimentos. Tudo delicioso. Se são apreciadores de boa comida portuguesa não deixem de visitar!

O preço é de 20 EUR por pessoa e inclui bebidas como sumos, águas, vinho da casa e sangria.
Morada: Rua Venâncio Costa Lima 99, Quinta do Anjo, Palmela

Saber mais em: Restaurante Alcanena

Cláudia Neves

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natal na Invicta

Já que aqui se trocam experiências, partilho convosco um daqueles momentos que passamos uma vez, juramos não voltar a repetir e para o ano lá estamos outra vez, e a desejar ardentemente que o momento passe a correr.

Para quem conhece o Porto, a minha aventura passa-se entre a Damião de Góis perto da Constituição e o Dolce Vita nas Antas no dia 23 de Dezembro. O plano era simples: ir ao Centro Comercial comprar um brinquedo de ultima hora e regressar a casa o quanto antes. Claro que demorámos uma hora a fazer um percurso que demoraria normalmente 5 minutos. Os carros chegam de todo o lado, e por isso chegar a qualquer cruzamento significavam tempos enormes de espera.

Apesar de ser Natal, todos os condutores tinham cara de poucos amigos e nem o espírito permitia a passagem de uns e outros. A palavra de ordem era a buzina e os nervos de todos os que transitavam naquelas ruelas de sentido único. Ao chegarmos a vontade de ir às compras já tinha passado e prevalecia uma sensação estranha de obrigação ao imaginarmos o caminho no sentido inverso.

Tita L. Mayer

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Passagem de Ano no Choupana Hills

Associo sempre a Ilha da Madeira a 3 ou 4 coisas, entre elas encontram-se o bolo de mel, o refrigerante Brisa, as espetadas de carne e o Choupana Hills. Trata-se de facto de um hotel magnífico que deixa saudades a quem lá passou. Foi pioneiro no respeito pela natureza, e a circulação de automóveis está proibida, sendo substituída pelos buggies.

Os bungalows espalhados pelo recinto têm uma vista deslumbrante sobre a Madeira e estão equipados com tudo o que precisamos e com mais algumas coisas que o staff advinha que possamos vir a precisar. O pequeno-almoço é dos melhores que tenho provado porquanto diversificado e original na comparação.

Nesta altura do ano, aconselho a piscina interior que nos relaxa para uma noite agitada no coração da ilha ou apenas para uma ceia calma no Restaurante Xopana.

A única coisa que me falta é conhecer a Madeira e o Choupana na Passagem de Ano, que conta quem sabe que é um deslumbre. Por isso deixo a sugestão a quem procura emoções fortes nesta altura do ano.

Saber mais em: Choupana Hills Resort & Spa
Tita L. Mayer

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Douro Palace Hotel Resort & SPA

Goste-se ou não do produto final, podemos dizer que o Douro Palace localizado em Baião é um projecto bem integrado na paisagem. Isto é, recuperaram a casa antiga e construíram as facilidades do hotel em redor do edifício principal. As janelas que outrora davam para o rio agora dão para um grande e acolhedor hall.

A recepção do hotel localizada no lobbie tem o tecto forrado a estrelas. Num glance ficamos com a sensação que estamos num qualquer filme da Guerra das Estrelas. Existem dois lances de escadas enormes onde encontramos os candeeiros da moda, enormes bolas brancas que emitem faixos de luz em várias direcções.

Os quartos são pequenos quando comparados com outras unidades hoteleiras, mesmo as suites carecem de ar. A decoração a cargo de uma arquitectura de interiores dedicada à hotelaria deixa-nos com uma vaga sensação de dejá vu.

De uma maneira geral, o projecto está bem conseguido e foi a região que ficou a ganhar com esta recuperação, pois agora tem mais uma unidade de alojamento para oferecer aqueles que a procuram.

Saber mais em: Douro Palace Hotel Resort & SPA
Miss S.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Uma Experiência no Douro

A Região do Douro está definitivamente na moda. Durante anos, décadas e até séculos, as opiniões convergiam todas para o potencial da região e simultaneamente para o seu desaproveitamento. De forma tímida, mas há uns anos que esta realidade tem vindo a sucumbir dando lugar à Esperança.

O Douro tem sido palco de todas as luzes e das principais revistas nacionais. Às Histórias de sucesso de famílias seculares, junta-se uma grande sequência de prémios vitivínicolas nacionais e internacionais e um sem numero de outros exemplos ligados ao Douro. A Hotelaria da região começa a despertar os investidores e os projectos pululam como cogumelos. Um passeio de barco ao longo do rio permite-nos ver várias construções, frutos de vários investimentos imobiliários.

Uma coisa é certa, quem já teve a oportunidade de visitar a região, concordará que se trata de uma experiencia única, mas bastante precária, uma vez que as acessibilidades são bastante limitadas.

É caso para dizer que o fim, já justifica outros meios.

Miss S.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Muito Bom Chinês em Lisboa


Existe um Restaurante Chinês em Lisboa que se chama Muito Bom. O nome é sugéneris, mas interessante se conhecermos o espaço, pois quem lá passa muitas vezes como é o meu caso, depressa depreende que deve ser bom, uma vez que é tão frequentado por octóctenes. Quase não se vê ocidentais, mas é um entra e sai de chineses e outros orientais que ao longe não os distingo. Tanto lá passei que há uns dias resolvi ir experimentar.

Sou daquelas pessoas que adoram Chinês, mas que ficaram bastante reticentes depois das visitas da ASAE e posterior circo. Imagino que se continua aberto é porque de facto existe qualidade. Cheguei e fui logo abordada por uma brasileira. Uma brasileira num chinés? Aquilo fez-me honestamente confusão, algum daqueles elementos estava desenquadrado.


A empregada brasileira foi muito antipática, para não perder tempo a tecer considerações. Primeiro foi uma enorme confusão com a mesa e o ar condicionado, depois a sopa da minha filha. Foi-lhe pedido para ser aquecida em banho-maria, e além de ter demorado uma eternidade nem sequer veio servida num prato. A sua má vontade continuou ao longo da noite, o que foi pena, pois quase estragava um pacato jantar de família. Felizmente, por oposição, a atitude das suas colegas chinesas e dos próprios donos foi diferente, pois no final desdobraram-se em sorrisos e acenos de cabeça que numa linguagem gestual universal significava que seríamos muito bem vindos num regresso curto.

SA