quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Olivier Avenida

No Sábado fui finalmente jantar ao Olivier Avenida. Este era um local que queria muito conhecer. Tinha várias opiniões, umas muito boas e outras menos positivas...

Erámos 4 pessoas e marcámos para o segundo horário das 10h00. Chegados ao Restaurante que fica no Hotel Tivoli Jardim, fomos simpaticamente recebidos por um membro do staff que nos aconselhou a esperar no bar enquanto acabavam de preparar a mesa.

Começámos por pedir uns mojitos enquanto esperávamos no bar bastante animado e com um design inovador e muito moderno. Depois de nos indicarem a nossa mesa seguimos o conselho dos nossos amigos que já lá tinham estado: partilhámos duas entradas: cogumelos recheados e folhadinhos com queijo de cabra, nozes e mel. De seguida optámos pela picanha Kobe acompanhada de massa de trufas. Delicioso. Acompanhámos um um Tinto alentejano Malhadinha.

Para finalizar partilhámos Coulant de chocolate com gelado de baunilha e Bomba branca com frutos vermelhos.

O Restaurante tem muito charme e a decoração é muito moderna. Foi uma noite muito agradável, pelo espaço, e pala companhia. A minha experiência foi muito positiva pelo que me encaixo no grupo das opiniões positivas.

Saber mais em Olivier Avenida

Hotel Tivoli Jardim
Rua Júlio César Machado, nº 7
1250-135 LISBOA
Telefone: +351 21 317 41 05
Telemóvel: +351 93 498 94 40
E-mail: geral@olivier.pt

Cláudia Neves

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Restaurante Museu de Arroz

Para os lados da Comporta, existe um Restaurante que aconselho vivamente. Cercado por plantações de arroz, antes de ser um Restaurante foi durante muitos anos uma antiga fábrica de arroz, passou por uma casa de petiscos até ser hoje, depois de reaberto em 2006 um restaurante Lounge.


Além de restaurante, no 1º piso tem um museu, onde se pode observar os processos do descaque de arroz.

Quanto ao restaurante, como o próprio nome indica, as ementas têm o arroz como forte presença nos seus pratos; Tipicamente regional, a primeira vez que estive no Museu do Arroz, tive a sorte apanhar um dia de arroz surpresa,que indica que há alguns pratos fora da ementa habitual; E assin foi, comi um delicioso Arroz de Lingueirão; a segunda vez comi um arroz de lebre e ambos estavam fabulosos. Além dos maravilhosos pratos, as entradas também são uma perdição; desde as ameijoas, a chouriços, morcelas ou cogumelos, tudo tem um sabor indescritivel.

Com uma excelente carta de vinhos, o restaurante além da sala principal, tem também uma esplanada com telheiro, na qual também se pode almoçar/ jantar quando as condições climatéricas o permitem.

Informações Uteis:
Preço médio / Pessoa - 28€

Contactos:
Estrada Nacional
Comporta
7580-682 - Grândola
Tlf. 265497555

Mário Silva

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Copenhaga - Parte II

Nos restantes dias ainda conseguimos ir visitar a Royal Library (o novo edifício cultural da cidade e que integra a antiga Biblioteca, modernas salas de consulta de documentos, salas de trabalho, livrarias e exposições). O edifício todo feito em pedra (originalmente do Zimbabué e cortada no norte de Itália) é em si uma peça de arte. O edifício todo em vidro e virado para o rio, merece uma visita demorada. Aproveitámos a hora de almoço e comemos neste monumento à cultura, ou como lhe chamam na cidade o Black Diamond. Depois de almoço fomos à estação e apanhámos o comboio para a Suécia. Fomos visitar a cidade de Malmö, um paraíso para as compras. Passamos a ponte terminada em 2000 e mudámos o idioma e a moeda, pois em Malmö em vez de coroas dinamarquesas tivemos que trocar por coroas suecas. Estas ultimas menos valiosas, mas talvez por isso todos os suecos daquela pequena cidade, aceitavam igualmente as coroas dinamarquesas. Jantámos e em 30 minutos estávamos de volta a Copenhaga.

No dia seguinte fomos ao museu do Guinness, onde é possível ver todos as façanhas e recordes mundiais, desde a moda, à gastronomia, passando pelo Desporto. De tarde vimos as famosas lojas vintage nos bairros de Vesterbro e Österbro e de facto conseguem encontrar-se verdadeiras pechinchas. No final do dia fomos à opera, ver a Madame Butterfly no novo edifício implantado junto ao rio. Um momento inesquecível. O edifício, acarinhado por mim como abóbora, é em si uma bela façanha arquitectónica, não fosse esta a cidade do design. Mas os dinamarqueses vão assistir a este espectáculo de forma muito casual e acabado o momento numa belíssima sala cheia pelos acordes de uma magnifica orquestra, todos saíram e foram apanhar o autocarro que os iria levar de regresso a casa. Sobrou ainda tempo para ver o famoso museu da Arte e do Design antes de apanhar o avião que nos traria de volta a Portugal.

É uma cidade bonita, com estilo, gente simpática e afável e muita coisa para ver e desfrutar

Sofia Almeida


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Copenhaga - a Veneza da Escandinávia Parte I

 Copenhaga é uma cidade bonita e diferente. A mais latina da Escandinávia segundo muitos, já exerceu um poderio económico e militar sobre os semelhantes, em concreto a Suécia, que se tornou independente mais tarde. Hoje tem representação parlamentar na Dinamarca, a Gronelândia e as Ilhas Faroé. Confesso que achei estranha a sensação de chegar a uma cidade e não perceber nada do que diziam, de ter que trocar Euros (algo estranho para quem viaja normalmente para dentro da UE) e mais surpreendente, uma cidade que não está preparada para turistas e por isso tudo está em dinamarquês. Mesmo nos museus ou atracções turísticas, nem sempre o inglês está presente. No entanto a maioria da população fala inglês fluentemente.

Mas esta cidade é muito operacional, chegados ao aeroporto de Kastrup, em 15 minutos estamos no centro da cidade. O Hotel não podia ser mais central a 3 minutos da estação e os mesmos 3 minutos dos famosos Jardins Tivoli (Uma espécie de Feira Popular ou parque temático) como agora chamam, mas infelizmente fechado. Só reabrirá em Abril. A estação dos comboios em si é um edifício bonito e imponente.
Ainda durante o dia de Sábado e depois de um rápido reconhecimento à zona, fomos para a Stroget (que quer dizer risca), a principal artéria comercial da cidade com mais de 2 km que começa na praça da Câmara Municipal e termina na Opera e na Praça do Hotel Anglaterre.

No Domingo fomos ver o Palácio Real - Amalienborg, o Museu comemora os 100 anos do nascimento da Rainha Margarida e assistimos ainda o render da Guarda que tem a banda filarmónica a tocar a rigor com pompa e circunstância. Um espectáculo a não perder. Pois os guardas reais são uma figura carismática na cidade. Daqui fomos ver a Sereia com o seu 1,65 é talvez o monumento mais fotografado da cidade. Após as típicas fotos, um passeio pelo rio onde a água estava literalmente congelada, vislumbramos do outro lado o novo edifício da opera. Obra de arte

Daqui descemos novamente em direcção ao hotel Anglaterre passando pelo famoso jardim das estrelas, onde o branco era a cor predominante. O dia acabou com as famosas amêndoas torradas e alguns capuccinos para aquecer a alma enquanto descíamos conseguimos observar de um lado o Museu do Ambar, do outro, as Lojas da Lego, pois Copenhaga é a cidade dos famosos brinquedos.

Tentámos ainda ver uma igreja russa, curiosidade devido à grande influência ortodoxa na cidade, sem sucesso, mas conseguimos ver uma famosa igreja toda em mármore cuja vista da cúpula, dizem ser extraordinária. Visitámos a bonita igreja que tinha focos de luz no lugar dos santos, mas a cúpula estava em obras de recuperação até 2012

Ainda houve espaço para visitar a parte veneziana da cidade, uma zona divertida e colorida onde os prédios se viram em uníssono para o canal usando cores apelativas que convidam a um copo ou a uma refeição à luz de velas. Os barcos esses estão atracados e retraídos tamanho é o frio que se faz sentir nesta zona ribeirinha.

Sofia Almeida