quarta-feira, 31 de março de 2010

Must see in Paris

O Restaurante Fouquéte Barrière Paris é oriundo do século XIX. A sua localização sempre foi a mesma e dificilmente poderia ser melhor, nos Champs-Elysées. Este Restaurante já recebeu artistas e famosos do mundo inteiro e para que a memória da sua presença fosse preservada para todo o sempre, cada local está devidamente assinalado como sendo, a mesa preferida das ilustres personagens que por ali passaram. Durante a visita, deparámo-nos com uma mesa muito iluminada, repleta de luzes e holofotes. - Mais uma produção! Sussurrava o director do hotel. Prática corrente.

O Hotel Fouquete Barrière é mais recente, com apenas alguns anos de vida. Há um projecto com mais de 7 anos para comprar pacientemente todos os prédios adjacentes e aumentar as suas áreas. Um espaço cheio de glamour, onde os tecidos voluptuosos decoram a alma do hotel. As fotografias recordam os bons momentos dos hospedes da altura e perpetuam as experiências de outrora.
A vista do hotel é única.
Somos recebidos por uma série de funcionários simpáticos que nos cumprimentam, e se disponibilizam para ajudar, mas percebem o exacto limiar onde parar e deixar o hospede ou visitante confortável.
O Spa é um local idílico. Cheio de atenções para com os clientes e onde nada é deixado ao acaso. Um espaço relaxante com as cores certas e os aromas ideais.

Os amantes de Golfe têm um simulador no último andar, revestido de vidro, onde a luz natural é uma constante. A precisão das tocadas e a sensibilidade da máquina são tocantes. Percebemos por tudo isto a justificação de ter sido o primeiro 5 estrelas da cidade da Luz e ser considerado o 7º Palácio de Paris.



Saber mais em:

Sofia Almeida






segunda-feira, 29 de março de 2010

Kuta Bar em Alfama

As noites não têm convidado a sair, devido ao frio e à chuva, mas no passado sábado, e apesar de mais uma noite de chuva na capital, decidi ir com uns amigos até ao Kuta Bar.

Confesso que já tinha lido boas notas sobre este espaço, mas também já lá tinha tentado ir uma vez, e não tinha conseguido dar com o local...

Desta vez também não foi fácil mas depois de algumas voltas, e um telefonema para o Bar conseguimos estacionar perto do Campo das Cebolas e fizemos o resto a pé. Num beco discreto em Alfama encontrámos o Kuta Bar.

A decoração é acolhedora com velas acesas e cheiro a incenso. Há Almofadas, sofás, mesas, cadeiras e cadeirões confortáveis. O espaço está decorado com esculturas de divindades indonésias de todas as religiões, e o ambiente quente e zen, proporciona-nos momentos relaxantes. O atendimento é simpático.

O Kuta Bar é um salão de chá, um restaurante lounge, e um bar. Aqui podem experimentar-se coktails com sabores exóticos, simplesmente divinais, pode beber-se um chá ou experimentar uma refeição diferente.

No fim da noite Raul Pereira, falou-nos em futuras iniciativas que o Kuta Bar vai promover, e falou-nos também do Brunch de Domingo (onde podemos fazer uma massagem também).

Um espaço inovador que merece ser visitado. Parabéns aos criadores da ideia! Lisboa precisa de iniciativas assim.

Contactos:
Travessa do Chafariz del Rey, 8 - 1100-140 LISBOA
T. 21 151 15 24

Saber mais em Kutabar

Cláudia Neves

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sem Rede by Joana Vasconcelos

Segunda - feira passada fui ver a Exposição Sem Rede da Joana Vasconcelos ao Museu Berardo no CCB em Lisboa. Gostei bastante, já conhecia algumas peças da autora e por isso estava contextualizada. Gosto do seu estilo de hiperbolizar os objectos, mas sobretudo e aqui quero fazer uma menção, admiro muito a preocupação da artista em recuperar texturas, materiais, símbolos e ícones da tradição portuguesa. As figuras enormes que produz são fruto do trabalho árduo de muitos artesãos portugueses. Os materiais usados fazem parte da nossa cultura e o facto de sermos portugueses.

E aqui (re) encontramos algumas obras notáveis, como o sapato da Cinderela todo feito com tampas e panelas ou um grande candelabro construído a partir de tampões e a salas dos corações, onde ao som de Amália Rodrigues, vemos três corações enormes a rodar sobre si mesmo. Onde a diferença é marcada pela utilização de materiais, os 3 são feitos de talheres e o desenho é a filigrana portuguesa.

O único reparo que tenho a fazer à exposição é a ultima sala das flores brilhantes que está escura, e onde necessitamos de passar um labirinto até à saída. Acho tudo óptimo, mas devia haver um aviso à entrada. Fui com um carrinho de bebe e para achar a saída, sem derrubar nada, tive alguma dificuldade. À parte disto, é uma exposição a não perder até Maio de 2010

Saber mais em: Museu Bérardo

Sofia Almeida

terça-feira, 9 de março de 2010

Um dia só para Mulheres

Aproveitámos a temática e ontem fomos passar umas horas descontraídas no Bairro Alto Hotel que tinha preparado um programa no feminino. Primeiro estivemos em contacto com os conselhos individuais da marca Bobbi Brown - profissionais da maquilhagem. Útil e interessante para reflectirmos sobre o facto de a maquilhagem à luz de tantas outras coisas dever ser feita em função das nossas caracteristicas individuais e intrínsecas. Temos necessidades diferentes e o tom que melhor se adequa a mim não é necessáriamente o mesmo de outras pessoas.

A seguir passámos para um outro espaço onde a empresa Dama de Copas apresentava os seus serviços bra fitting. Consitem numa análise cuidada e mais uma vez individual da necessidade das mulheres usarem soutiens que se adequam à sua fisionomia, Descobri que todas usamos copas muito pequenas e os soutiens na sua maioria não têm uma boa sustentação, factor essencial para a saude. A empresa não cobra por este serviço. Pode marcar e uma das consultoras irá dar-lhe as suas medidas ideias, depois se quiser pode comprar um soutien, mas dou já a dica que os preços são acessíveis.

Para terminar, a Style Up tentou mostrar a importância de fazermos sobressair alguns aspectos que gostamos mais e esconder outros menos apreciados. Tudo através da combinaçãoo de cores, peças e acessórios. Claro que um tratamento personalizado necessita de marcação.

Mesmo no fim trocaram-se cartões e experiências, onde mães, filhas, mas sobretudo mulheres trocaram experiências

Só faltou o chá no fim...mas foi uma tarde passada em optima companhia

Sofia Almeida

Saber mais em:




quarta-feira, 3 de março de 2010

À Mesa do De Castro Elias

Passo alí todos os dias a caminho de casa, mas estava longe de imaginar que este era o espaço da moda que as minhas amigas comentavam... De Castro Elias.

O local é despojado e acromático, pois à exepção das particulares mesas altas e encarnadas da entrada, inspiração espanhola, tudo é branco.

É quase impossível jantar sem mesa marcada e por isso disse no inicio que era um espaço da moda.

Os pontos negativos:
- A configuração da sala, um corredor largo, sem espaço, onde as pesas estão dispostas, tipo sala de aula.
- A sala do fundo é pequena e ainda colocam as mesas em cima umas das outras. Ontem estava literalmente a tocar na mesa ao lado. Não há privacidade e somos obrigados a partilhar a nossa conversa com os restantes presentes
- O cheiro da sala do fundo, devido à proximidade das instalações sanitárias
- A carta de vinhos. Na minha opinião não têm uma selecção nem abrangente nem coesa. Passa de vinhos menos caros a vinhos muito caros, sem meio termo.
- Não aceita cartão Visa.

Os pontos positivos:
- A recuperação da gastronomia portuguesa.
- A qualidade da comida. Provei feijão manteiga com ameijoas e feijão branco com gambas e ambos os pratos estão aprovados, mas sugiro a inclusão do tipico arroz branco, mais tarde pedido.
- O serviço, apesar do número reduzido de empregados para o número de clientes, as pessoas são esforçadas e simpáticas.
- Boa relação qualidade preço, apesar do restaurante ser vendido como low cost.
- A companhia das minhas amigas que minorou as falhas existentes.

Um sitio a visitar agora ou nos próximos meses, mas sem pressas.

Saber mais em De Castro Elias
T. 21 797 92 14

Sofia Almeida

segunda-feira, 1 de março de 2010

Renovado Hotel Império

O hotel Império fica no centro da cidade de Torres Vedras. Dos vários serviços disponíveis tem uma pastelaria, restaurante, bar e uma enoteca. A carta de chás e de vinhos merece atenção.

O hotel foi renovado há pouco tempo. Fiquei num dos quartos do último andar que tem uma varanda apetecivel com uma vista bonita sobre o castelo e a cidade. A mesa cá fora e a espreguiçadeira convidam a um chá e à leitura de um livro, nao fora o mau tempo e o programa de sábado já estava definido.

O restaurante Boc tem um staff simpático e a comida é portuguesa. Pedimos para entrada gambas com alho e uma morçela portuguesa com ananás. O prato principal foi bacalhau com crosta de broa e azeitona. Para escolher o vinho, levantámo-nos e fomos in loco à garrafeira cheirar aromas e vasculhar rótulos. Escolhemos um tinto da região: Cerejeiras.

Pena que a chuva não tenha permitido uma longa caminhada pela baixa da cidade para fazer a digestão

Saber mais em: Hotel Império

Sofia Almeida