sexta-feira, 31 de julho de 2009

Jardim Buddha Eden - o Maior jardim oriental do país

Goste-se ou não se goste do senhor Comendador Berardo, creio que todos concordam que ele tem feito mais pela cultura portuguesa do que a maioria dos seus concidadãos. Ainda que aqui o conceito de cultura seja lato. A sua última obra, já estava na minha lista de locais a visitar, refiro-me ao Jardim Buddha Eden ou Jardim da Paz na Quinta dos Loridos, na zona do Bombarral. Já tinha folheado uma revista que fazia capa com um enorme buda e cujo titulo era: "Maior Jardim Oriental do País" e lá dentro estavam encerrados todos os segredos e motivações deste mecenas, aquando da construção deste jardim. A ideia surg em resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, naquele que foi, um dos maiores actos de barbárie cultural, apagando da memória obras primas, do período tardio da Arte de Gandhara.
A ideia é original e megalómana. Montar e transportar aquelas estátuas gigantes é trabalho árduo. Na minha opinião a ideia é muito interessante, mas ainda lhe falta substracto. Isto é, o espirito oriental está colocado 'à pressão' num jardim de características ocidentais. Ainda lhe falta harmonia, mas creio que é algo que agora pode ser melhorado com o tempo, pois o mais dificl da obra está feito.

E para provar o seu sucesso, há excursões e excursões todos os dias que chegam em direcção ao Jardim da Paz, e o motivo é ver as estátuas, pois não há forma de o português "matar o bicho de comprar alguma coisa". Este é o problema da nossa cultura ou podemos comprar algo ou não tem piada. Aqui podemos apenas contemplar!

E não me admira que qualquer dia, entre os roteiros sobre Portugal, além dos pastéis de nata e da Torre de belém, o Jardim da Paz passe a integrar a lista dos imperdíveis. Um ponto que não posso deixar de referir é a gratuidade da visita, todos podem ter acesso ao espaço ou à cultura como preferirem.

O must da visita: as dezenas e dezenas de soldados terracota em tamanho real

A região perdeu um aeroporto, mas ganhou o Maior jardim oriental do país.

Saber mais sobre a Colecção Berardo
T: T. +351 262 605 240
Horário: desde o nascer ao pôr do Sol.

Sofia Almeida

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Salvar o Martinho da Arcada

Um café de escritores e leitores inaugurado em 1782, onde Fernando Pessoa o tomava como o "lugar nostálgico" em pleno Terreiro do Paço, ameça agora fechar as portas. Talvez, com alguma indignação de um lado e incentivada por outro, decidi relatar a experiência "neste"café.

Estamos em Julho, um dia quente e para celebrar o aniversário de uma grande amiga, nada mais do que fazer uma pequena visita guiada pelas ruas da baixa de Lisboa.

Acabámos a beber uma "imperial" ao fim da tarde e que mesmo ao longe, apreciar um bocadinho do Tejo. Conversa puxa conversa acabámos a observar todos os detalhes que faziam parte deste café, os azulejos antigos a condizer com algumas fotografias de Pessoa, e a perguntarmo-nos como é que à tantos anos que ali passamos e nunca tinhamos reparado em como este café faz parte (de alguma maneira) da nossa alma lisboeta.

Já lá voltámos outra vez, desta para beber um chá e um pastel de nata. É realmente pena que a passagem dos autocarros por ali tendam a "destruir" a paisagem e a poluir tanto o nosso "ar" como sonoramente. Mas fica a simpatia dos funcionários, a boa companhia e a espiritualidade literária.

Nada melhor do que ver um vídeo:

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Hotel Thalassa em Santorini
















Após uma curta estada em Atenas, “rumámos” com destino a Santorini. Decidimos ir de ferry boat, e como optámos pelo speed boat após 5 horas de viagem chegámos ao porto de Santorini.

Chegados a Santorini, apanhámos um táxi e fomos conduzidos ao Hotel Thalassa – Sea Side Resorts & Suites, que se situa na praia de Kamari.

Fomos acolhidos com uma grande simpatia, e feito o check in, refrescamo-nos com um delicioso sumo de laranja. Depois de uma pequena visita guiada ao hotel, fomos acompanhados ao nosso quarto, por um colaborador muito prestável que nos ajudou com as malas.

Os quartos são em tons de branco e azul, tal como a ilha. São acolhedores, simples e confortáveis.
O hotel tem sauna, SPA, piscina, um restaurante fantástico com vista para o mar, e na praia oferece toalhas, chapéus de sol e espriguiçadeiras.

Uma palavra de agradecimento para os massagistas espanhóis do SPA, que nós carinhosamente apelidámos de “Pablo e Pablita”, pois são óptimos profissinais, e deram-nos umas dicas preciosas sobre a ilha :).

Contactos:
Kamari 84700
Santorini island, Greece.

Saber mais em:

Cláudia Neves

terça-feira, 28 de julho de 2009

Restaurante Magnólia para ler e comer

Um espaço que serve todos os gostos. O Magnólia na Av- Miguel Bombarda é um espaço simpático, moderno, com literatura residente e portanto um local perfeito para quem almoça sozinho. Serve os apressados, pois a primeira sala dispõe de um buffet com sopas, saladas, crepes e fruta onde as pessoas podem comer sentadas ou de pé, mas o serviço é rápido.

Na outra sala, podemos sentar e saborear todas as iguarias de forma mais relaxada. O mote é cozinha saudável, mas o Magnólia também dispõe de excelentes pratos de bife com batatas fritas. Optei por pedir um crepe de galinha que dizem ser especialidade do sitio, é óptimo e esqueçam acompanhamento. Nada de arroz ou salada o crepe é suficiente e bom. A minha amiga optou por um crepe com salmão que segundo consta estava muito bom.

A decoração do espaço está bem conseguida, especialmente o aproveitamento da luz natural feito através de uma clarabóia, numa sala sem janelas.

Serviço eficiente, rápido e simpático. Preço acessível para almoços. Agora falta ir provar os jantares que já disseram ser de ir e voltar.

Para os clientes habituais existe um cartão de fidelização que premeia os mais assíduos.

Obrigada Cristina, gostei muito do nosso almoço!

Contactos:
Avenida Miguel Bombarda 48 - 1050-165 LISBOA
T: 21 012 37 22

Sofia Almeida

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Restaurante Gemelli

Mesmo em frente à Assembleia da República, por cima do mercado de S. Bento situa-se o restaurante Gemelli, do famoso Chef italiano Augusto Gemelli.

Estando num restaurante, que é considerado por muitos um dos melhores italianos do país, e devido ao prestígio de Gemelli, optámos pela Cozinha de Autor, escolhendo um menu de degustação de 5 pratos, deixando ao critério do Chef aquilo que íamos saborear.

O Chef de mesa fez algumas perguntas para tentar perceber os ingredientes que, eram por nós menos apreciados. Após alguns minutos começaram a ser servidas as iguarias, sempre com a explicação do Chef de mesa, Fernando Bolas.

Para acompanhar esta degustação, optámos pelo Menu de Vinhos Baco, que nos permitiu conhecer vários tipos de vinho, durante a refeição. O jovem escanção Guiseppe Mancino foi o nosso guia, adequando na perfeição os vinhos aos pratos.

Foi uma experiência fantástica. A simbiose entre ingredientes e vinho foi perfeita.

Uma nota para os empregados, que foram esclarecedores, simpáticos e muito profissionais.

Para o Chef, os Parabéns. Faz juz à fama!

Contactos:
R. Nova da Piedade,99 1200 Mercês, Lisboa, Portugal
T. +351 213 952 552
Saber mais em: Augusto Gemelli

Cláudia Neves

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quinta dos Frades - Restaurante com assinatura

Sempre fui um ávido seguidor do "comer fora".

Em familia, em negócios ou com amigos - todos os critérios são válidos para ir ao restaurante.

Apesar de sempre ter variado na escolha, desde há um ano para cá que sempre que decido ir comer fora, dou por mim sentado na Quinta dos Frades.

Cada vez mais fidelizado, e por três razões.

- Um chefe que assina uma variedade de pratos com os quais tenho vindo a criar uma relação.

- Uma equipa que assina um atendimento exclusivo que me faz sentir cada vez mais em casa.

- Um contexto que assina uma decoração e ambiente que me poderiam colocar em qualquer cidade do Mundo.

A Quinta dos Frades é um restaurante com assinatura e por isso é o meu restaurante de eleição.

Os meus sinceros parabéns e até para a semana

Obrigado

Miguel, Gestor, 34 anos

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Roteiro para um fim-de-semana - ALCOBAÇA

“Quem passa por Alcobaça não passa sem lá voltar.” Lá diz a música e para o confirmar está cá o povo. Os monumentos atestam a antiguidade do lugar mas não é menos verdade que os visitantes voltam devido à simpatia das gentes e porque ficam presos pela boca. O Convento de Alcobaça é o local central de partida à descoberta desta cidade da sub-região Oeste.

Onde ficar?
Your Hotel and Spa, antigo Hotel das Termas da Piedade, numa zona muito tranquila, entre Alcobaça e Nazaré. Apesar de ser um 3 estrelas, os quartos são generosos, confortáveis e bem equipados. Recomenda-se o Spa & Beyond, onde poderá desfrutar de alguns dos fantásticos tratamentos faciais e corporais ou de hidroterapia. A nota negativa vai para a qualidade do pequeno-almoço.

Onde almoçar?
Aconselho o restaurante do Hotel Rural Quinta do Pinheiro. As paredes de pedra do antigo lagar envolvem-nos numa atmosfera aconchegante.
Cozinha gourmet com um toque tradicional. Ingredientes caseiros tornam cada refeição especial. Peça a opinião dos excelentes profissionais e garanto que não se arrependem. A seguir disfrutem da quinta com patos, cavalos e outros que tais.

Onde lanchar?
A Taróca Gourmet, na Fervença. Pode ter refeições leves mas saudáveis confeccionadas com produtos à venda na loja. Destacam-se as compotas e doces, licores e vinhos, azeites e vinagres, fumados, entre outras iguarias. As duas irmãs e sócias tem ainda uma loja de decoração no Casalinho.

Onde jantar?
Paragem obrigatória no António Padeiro. Restaurante que baseia a sua oferta numa cozinha de cariz regional e conventual. O espaço não é muito grande por isso mais vale reservar. A decoração, da responsabilidade das irmãs e sócias da Taróca, denota muito carinho realçando a componente humana e familiar da casa. Para ficar com água na boca, o prato mais emblemático é o frango na púcara. Mais opções como o porco preto com alecrim ou as plumas de porco preto com tomilho. A vitela arouquesa também é muito apreciada. Enguias fritas, ensopado de lulas ou papas de bacalhau são mais exemplos. Para finalizar, uma doce herança da sabedoria conventual: trouxas de ovos, sopa dourada, pudim dos frades, lampreia de ovos, ou até um requeijão com folhado e doce de abóbora. Fofo e de fácil digestão é o pão-de-ló de Alfazeirão outrora feito pelas freiras do Convento de Cós.

O que ouvir?
E como a nossa vida é feita de música, aqui fica uma mais que merecida homenagem a um grande e velho amigo que há pouco editou um excelente trabalho, David Ferreira "This can't be love". Uma voz única que recria temas das nossas vidas e nos levam a querer passar novamente por Alcobaça.

Localização Rua Doutor Maur Cocheril 27 - Alcobaça 2460-032 ALCOBAÇA

Carla Neves

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Praia da Falésia no Algarve - Parte 2

Quem conhece sabe que a praia da falésia é uma excelente opção para uns dias bem passados na companhia do sol e do mar. A enorme zona rochosa que abraça o extenso areal protege-nos dos ventos e do frios que se possam sentir noutras zonas do Algarve. Aqui conseguimos encontrar a natureza quase em estado puro, não fossem os acessos à praia, os chapéus e as espreguiçadeiras inspirados nos climas tropicais e os nadadores salvadores, poderíamos comparar esta a uma praia da costa vicentina e não a qualquer outra praia de um Algarve 'desenvolvido'.

Felicito o Sr. Pires que vende bolas de berlim e todos os dias calcorreia as praias para cima e para baixo e a fidelidade é tão grande que há clientes que ele já conhece pelo nome. E o discurso é sempre o mesmo «- Bom dia, então o que vai ser hoje?» «- Obrigada e continuação?» De quê fica ao critério de cada um. Felicito-o pela sua simpatia, e por ter seguido as normas de vender bolas sem creme. É pena, eu sei. Passo um ano sem comer uma bola de berlim, mas na praia sabem bem... Mas realmente, o creme, os ovos e aquele calor, dá uma mistura explosiva.

Também congratulo a Vodafone pela excelente iniciativa de colocar cinzeiros portáteis na praia. É pena que as pessoas não adiram como o esperado, mas tenhamos paciência, pois tendo o primeiro passo sido dado, aguardamos pelos dos fumadores e enquanto isso vamos vigiando de perto os nossos filhos que avidamente querem deitar areia à boca e infelizmente podem ir umas quantas beatas.

Devastadora é a vista de quem chega à praia às 09 da manhã e ainda não há carros estacionados por todo o lado e começamos a subir o monte e lá ao fundo aparece um pouco de mar que se vai alargando no horizonte à medida que nos aproximamos. É indescritível a imensidão de mar e de água, apetece-nos correr e atirarmo-nos para a primeira onda que nos fizer frente...

Sofia Almeida

terça-feira, 21 de julho de 2009

BBGourmet - Jantar na cidade do Porto

Há pouco tempo estive no Porto e fui conduzida ao BB Gourmet do prestigiado Chef Miguel Castro e Silva. A decoração é minimalista, acolhedora e com um toque cosmopolita.

Citando Miguel Castro e Silva, "uma cozinha descomplicada, informal e de regresso às origens". Prova disso são os petiscos gourmet elaborados com base na gastronomia tradicional portuguesa. As opções do menu são variadas, desde o polvo à Lagareiro à Francesinha; dos bacalhaus à Brás e à Gomes de Sá, às açordas e ao arroz malandrinho. De louvar também é a garrafeira, com a vantagem de ter vinho (ou sangria) a copo. O serviço é exemplar. Empregados atentos às necessidades dos clientes e sempre com um conselho apropriado.

Quanto a preços, os pratos quentes variam entre os 8 e os 15 euros. As saladas, as tortilhas ou os ovos rondam os 7 euros.

Se tiverem oportunidade experimentem. E para não ter de esperar por mesa, o melhor é marcar! Se tiver de aguardar uns minutos não deixe de visitar o espaço de loja contíguo ao de refeições propriamente dito onde encontra diversas opções de vinhos, chás, doces e outras guloseimas gourmet.

Contactos:
BB Gourmet
Rua António Cardoso, 301
Tel. +351 226 092 003
geral@bbgourmet.net


Horário
Seg a sex e dom 8h-24h;
Sáb 8h-1h

Preço: a partir de 15 EUR

Carla Neves

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Pizzaria Di Casa - boas pizas mediterrânicas

Saí de casa a pensar que era este ano que finalmente ia conseguir visitar a Feira Internacional de Artesanato (FIA) . Combinei antes, um jantar rápido na Pizzaria Di Casa no Centro Comercial Vasco da Gama.

Serviço muito bom e muito atencioso. As empregadas sempre preocupadas se estávamos bem ou se precisávamos de alguma coisa e não desviavam o olhar para não serem importunadas como já vi acontecer várias vezes.

O pão-de-alho era bom, a pizza vegetariana era muito boa e a sangria, bebível. Mas no conjunto e apesar de estarmos num centro comercial, tenho a sensação de clausura, foi bom partilhar momentos gourmet entre amigos. O espaço era agradável, com vista para o mar, o serviço bom e a comida saborosa. Já conhecia o espaço da Infante Santo, gostei de conhecer a nova localização junto ao rio.

A FIA ficou esquecida, entre a sangria, a pizza e a conversa, talvez para o ano…

Temos que voltar a marcar.,

Contactos:
Centro Comercial Vasco da Gama 3º Piso
Loja 30081990-094
Tlf: 21 892 22 90 eMail: geral@dicasa.pt

Sofia Almeida

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Um dia em Atenas...

Ir de Lisboa a Atenas, pode ser uma viagem demorada, pois como não existem voos directos, é obrigatória uma escala. No nosso caso, foi em Madrid.

Como apenas íamos ficar 24h na cidade, e estava imenso calor, decidimos fazer o sightseeing pela cidade de autocarro. Na minha opinião é bastante vantajoso, pois podemos visitar os pontos principais, e entrar e sair onde quisermos, com um preço bastante acessível.

Devo confessar que Atenas me decepcionou. A Acrópole é sem dúvida digna de ser visitada, e devia, na minha opinião, ter sido eleita uma das novas sete maravilhas do mundo. Monasteraki, um bairro ateniense foi também um dos meus locais favoritos.

Atenas caracteriza-se pelo caos do trânsito, pelo movimento de motas, carros e pessoas, pela incumprimento de regras do código da estrada.... os táxis são caros e as pessoas pouco simpáticas.

Uma nota posistiva para a gastronomia J comer em Atenas não é caro, e a comida é muito saborosa: cozinham com muito tomate, azeite e queijo feta.

Cláudia Neves

Créditos Fotográficos:
http://www.guiageo-grecia.com/acropolis.htm

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pret a porter a 50 Euros na Loja Amarela

Sugestão de uma boa experiência para quem anda triste, desanimado ou a precisar de um pouco de emoção e precisa sobretudo de comprar um vestido. A loja Amarela do Colombo tem a maioria dos vestidos de cerimónia com um preço único de 50 Euros. Existem ainda vários números o que em época de promoções ou saldos é inédito.

Por isso pegue em si, numa amiga, e vá até ao Colombo e passe algum tempo experimentar vestidos e a idealizá-los para o seu próximo evento, casamento ou cocktail.
Existem várias cores, formatos, curtos e compridos, com folhos e decotes, difícil será sair de lá sem se apaixonar por nenhum modelo de inspiração francesa e italiana. O único senão é que não são permitas trocas, por isso passe todo o tempo necessário a mirar-se ao espelho e decida com calma.

Partilho uma dica que aprendi uma vez num programa de haute couture française para quem tem uma selecção reduzida de vestidos. Prenda um cartão com um alfinete de dama no forro ou no interior do vestido com o nome dos vários eventos onde foi com quele vestido e respectivo ano. Assim poderá gerir a sua indumentária sem perder horas a pensar se já foi vista com aquele modelito e garantir que aparece sempre inovadora como se fosse a primeira vez.

Boas compras e até uma próxima Shoping Experience :)

Contactos da Loja Amarela no Colombo
T. + 351 217 166 796

Tita L. Mayer

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Praia da Falésia no Algarve - Parte 1

Chegada de umas férias passadas no Algarve não resisto a partilhar alguns momentos altos das férias e outros menos altos.

Seguem os menos altos, para acabarmos em grande.

Relatos de umas férias na Praia da Falésia…

Por comodidade optei por alugar um chapéu-de-sol chegada à praia. Lamento o estado em que a empresa que explora o negócio deixou chegar os chapéus e os colchões colocados em cima das cadeiras. A excessiva exposição ao sol deveria ser tida em conta e a troca destes materiais efectuada. Já que pagamos que tenhamos um bom serviço. Outra coisa que compreendo, mas não concordo é o facto de alugarmos os colchões o dia todo e às 19h os nadadores-salvadores já nos estão a tirar o conforto - «Podem ficar, dizem, mas sem os colchões pois temos que os arrumar».

Uma praia de bandeira azul devia estar mais cuidada, mas parece abandonada, pois até os placards informativos têm as folhas caídas e amareladas o que transmite, uma imagem de desleixo. O parque de estacionamento deixa-me sem palavras, pois os carros estão estacionados em todo o lado e claro os últimos a chegar já nem sequer conseguem passar pois os primeiros impedem a passagem. E lá anda a GNR a passar multas, pois nem o reboque passa. Pergunto-me como é que alguém consegue ir para a praia, deixando a sua viatura a impedir a passagem? E se esse alguém precisar de uma ambulância? Ou de forma mais altruísta, como chega o socorro à praia, em caso de necessidade?

Falando em passagem, mas agora de pessoas. É boa a ideia a de colocarem baias para que os transeuntes possam ter acesso à praia em segurança, mas o caminho é digamos, ‘de cabras’. Quem ali passe, pensa que só a água corre naquele caminho, pois durante a semana, até as baias foram sendo destruídas. Creio que um pouco de cuidado transmitia um outro ar a uma praia que se quer arranjada, pois tem qualidade para ter bandeira azul e é sobejamente apreciada por estrangeiros, pois naqueles 80 degraus, ouvia-se falar todos os dias vários idiomas.

Relato de alguém que diariamente e duas vezes por dia fez este caminho com uma criança de dois anos.

Sofia Almeida

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Comer Fondue em Lisboa

Sem ser o Fondue de chocolate, que se faz perfeitamente em casa, fazer fondue tem um aspecto bastante negativo: o cheiro.
Como estávamos com vontade de comer fondue, fomos a um sítio onde esta é a especialidade principal, juntamente com Raclettes: o Restaurante Found You no bairro em alto em Lisboa.
Para quem não conhece (eu não conhecia) Raclette é um queijo, e é também o nome de um prato semelhante ao fondue, e que utiliza o mesmo queijo na sua confecção. É típico da Suíça.

Experimentei mas não me convenceu. Continuo a preferir foundue.

Uma caracteristica deste restaurante é que cada mesa tem o seu extractor de fumos, um conceito inovador para os espaços dedicados a este tipo de especialidade, e que ajuda bastante na questão do cheiro.
A decoração é moderna, clean, fashion. Os empregados bastante atenciosos.

A noite estava quente e a companhia era óptima. Foi um jantar muito bom.

Para os mais gulosos há foundues de chocolates com múltiplos aromas e paladares. Nós já não conseguimos experimentar.

Saber mais em: Restaurante Found You

Morada:
Travessa dos Inglesinhos 34-40
1200-223 LISBOA
T. 21 346 11 37

Cláudia Neves

domingo, 12 de julho de 2009

O Estacionamento mais moderno de Portugal

Trata-se de um dos mais modernos da Europa. Falo de um parque de estacionamento porque tive uma experiência incrédula da última vez que estacionei o carro num parque da EMEL. As zonas do Castelo e de Alfama são naturalmente problemáticas no que diz respeito ao estacionamento. Andávamos a deambular pela zona e à procura de lugar quando nos deparámos com um novo parque da EMEL e aqui começa a história.

Chegámos e temos uma barreira, que ultrapassada nos faz deparar com duas portas de garagem fechadas. Depois de carregar nalguns botões e fazer perguntas, lá se abriram e nós entrámos. Somos logo avisados que o carro não está encaixado nos carris e são aconselhadas manobras para a perfeição do encaixe. Posto isto, somos convidados a fechar o carro, recolher os espelhos, fechar o carro e sair. É dito nos diferentes avisos que não é permitida a permanência de qualquer ser-vivo no elevador. Esta parte é assustadora, transportou-me de imediato, para os filmes em que as máquinas se revoltam contra os humanos.

Passando à frente, o funcionário, nota-se que isto para ele não tem qualquer novidade e já o chateia as perguntas e observações dos leigos, pois responde-nos a tudo sem nos olhar. Eu queria saber o que ia acontecer ao carro, pois as portas fecharam-se e não tinha mais noticias. Fui convidada a ir assistir a tudo através de umas televisões, onde vejo o carro a descer no elevador a sair sozinho do mesmo, a andar sobre carris, até que é detectado um lugar vago e ele se encaixa automaticamente.

No regresso, chegámos, pagámos, tivemos que introduzir o nosso bilhete para o sistema identificar que os papás daquele pequeno tinham chegado e portanto teria que abandonar os amigos e subir no elevador. E o carro chega até nós, sozinho já virado para a direcção certa, só à espera de ser conduzido.

Incrível!!!


Sofia Almeida

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Castelo de São Jorge recebe Prémios Publituris

Ontem teve lugar mais uma festa do Prémios Publituris. Este ano, o evento decorreu no Castelo de São Jorge, uma homenagem aos Produtos portugueses, creio.

O estacionamento que é sempre um problema nestas coisas, foi logo resolvido, com um serviço eficiente de transferes que ligava constantemente os Restauradores e o Castelo. A vista como todos sabem é maravilhosa e o fim de tarde estava soberbo, não corria uma aragem e era possível ver o pôr-de-sol cruzar-se sobre diversas tonalidades com o azul do rio. Nesta altura, além da actuação de uma tuna, comemos e bebemos.

Chegada a hora da festa, o actor António Machado apresentou-se como o eleito para apresentar a grande noite. Os nomeados, os vencedores e os vencidos foram-se seguindo nas diferentes categorias. O primeiro momento de entretenimento foi entregue ao grupo português Amália Hoje e das três canções interpretadas, os meus sinceros parabéns para a a Gaivota. Que voz!

Mais nomeações algumas com surpresas e outras nem por isso e o segundo momento da noite foi interpretado pelos Comédia à la Carte. Ainda me lembro deles quando começaram a sua carreira e honestamente ainda não perderam a piada. São esforçados e merecem.

No final da cerimónia, cada convidado recebeu a ultima edição da Revista, mais um caderno de notas ao estilo Moleskine do BES e pastéis de nata, ainda por cima de Belém, os meus favoritos. Uma bela forma de terminar uma agradável noite que foi sobretudo, tranquila.

Saber mais sobre os Prémios Publituris

Sofia Almeida

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Casa da Morna - Sabores cabo-verdianos

Para quem gosta de comida cabo-verdiana não posso deixar de aconselhar o Restaurante Casa da Morna em Lisboa.

O espaço é muito acolhedor, uma decoração simples, mas requintada, e para além de restaurante funciona como bar, e galeria de arte.

A comida é muito saborosa, e os pratos vão desde a moamba, à cachupa, ao caril de camarão... uma delícia. Tudo conjugado com sons africanos.

Visitei o restaurante no âmbito de uma festa de aniversário, e como o menu estava pré-definido (há menus para grupos), entre caril de frango e cachupa, optei pelo segundo, que estava muito bom.

Merece uma visita, mesmo sem ser para jantar, pode ir-se apenas ouvir uma boa música e sentir a cultura cabo verdiana através da música, gastronomia ou pintura, pois existem sempre exposições patentes.

Curiosidade - um dos donos deste espaço é o famoso Tito Paris, sempre bem disposto. Com sorte ainda o ouve a interpretar uma morna só para si.

Rua Rodrigues Faria 21 - Lisboa1300-501 LISBOA

Saber mais em: Casa da Morna

Cláudia Neves

Crédito fotográfico: http://casadamorna.blogspot.com/

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Serviço Público volta a Desiludir


A semana passada precisei de tirar o cartão de cidadão para mim e para os meus filhos de 7 meses e 2 anos. Refiro a idade porque neste caso deveria fazer a diferença. Tinha-me sido dito que por serem crianças eu teria prioridade e não teria que estar nas filas.

Não foi bem isto que aconteceu.

Cheguei à 1ª Conservatória e não pude tratar do documento em causa porque tinham a máquina das fotografias avariada. Passei à 2ª e foi-me dito que as senhas já tinham sido distribuídas até às 10h da manhã, para tentar noutra conservartória. Cheguei à 5ª e por cima da senhora com quem falava para me contar a mesma história, estava uma placa que dizia: Mães com crianças de colo têm prioridade e não precisam de senha. Ora bem, parece-me que o meu filho com 7 meses se encaixa neste padrão. Mas a senhora insistiu, já demos as senhas todas de hoje. Cansada e farta de tanta burocracia e inactividade ia começar a argumentar com a senhora, se não quando, me acontece uma situação deliciosamente insólita, a senhora a quem eu tinha pedido permissão para interromper, deu-me uma senha, disse que tinha a mais.

Agradeci, subi à 10ª e tinha o número 12, o contador ia no número 10. Cheguei e perguntei se tinha prioridade, uma vez que as crianças estavam impacientes. Disseram que sim, mas só para eu me sentar e esperar. Porque tive que esperar pela chamada do número 12 para ser atendida. Dois números parece rápido não é? Mas levou mais de 1 hora, porque entretanto o sistema informático ia constantemente abaixo. No final quando me ia preparar para reclamar e assinar o livro, a funcionária dizia com um ar desgostoso. - "Atraso o meu trabalho para tratar destes cartões, as pessoas reclamam e o resultado é que nos mandam embora por incumprimento de objectivos e cada vez há mais trabalho e menos pessoas."

Posto isto, paguei, ainda agradeci e não tive coragem de escrever uma palavra. E assim continua a miserável história de várias pessoas que precisam do cartão de cidadão e passam horas intermináveis à espera de uma migalha, de uma esmola ou de senha.

Sofia Almeida