Um café de escritores e leitores inaugurado em 1782, onde Fernando Pessoa o tomava como o "lugar nostálgico" em pleno Terreiro do Paço, ameça agora fechar as portas. Talvez, com alguma indignação de um lado e incentivada por outro, decidi relatar a experiência "neste"café.
Estamos em Julho, um dia quente e para celebrar o aniversário de uma grande amiga, nada mais do que fazer uma pequena visita guiada pelas ruas da baixa de Lisboa.
Acabámos a beber uma "imperial" ao fim da tarde e que mesmo ao longe, apreciar um bocadinho do Tejo. Conversa puxa conversa acabámos a observar todos os detalhes que faziam parte deste café, os azulejos antigos a condizer com algumas fotografias de Pessoa, e a perguntarmo-nos como é que à tantos anos que ali passamos e nunca tinhamos reparado em como este café faz parte (de alguma maneira) da nossa alma lisboeta.
Já lá voltámos outra vez, desta para beber um chá e um pastel de nata. É realmente pena que a passagem dos autocarros por ali tendam a "destruir" a paisagem e a poluir tanto o nosso "ar" como sonoramente. Mas fica a simpatia dos funcionários, a boa companhia e a espiritualidade literária.
Nada melhor do que ver um vídeo:
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