Se lesse um comentário a dizer que havia em Portugal uma extensão de praia enorme, onde o areal se perde de vista e os horizontes terrestres e marítimos se entrelaçavam e confundiam num só, acreditava?
Acredita que ainda existem praias em Portugal, onde as pessoas se podem deitar na toalha, sem ter o cuidado de não incomodar o vizinho? Onde as crianças podem brincar à vontade, sem correr o risco de se perderem no meio da multidão? Onde pode ir à água descansado, sem medo que roubem os seus pertences?
Claro que nesta praia não encontra esplanadas que oferecem ao final da tarde enormes cocktails servidos numa esprigaçadeira. Nem encontra pessoas a vender, bolas de berlim, gelados ou línguas da sogra. Muito menos aluga barraca ou uma mota de água.
Mas encontra paz e tranquilidade. Pode estar na toalha a ler um livro que o único ruído que pode perturbar a sua concentração são as gaivotas ou o barulho das ondas.
E nesta praia, se esperar pelos pescadores, que entretanto foram para o mar, ganhar a vida, ainda pode comprar peixe, directo do mar.
Nesta praia ainda encontra à saída, uma senhora que vende saquinhos de amendoins, pistachos e amêndoas e que não o incomoda, apenas deseja que regresse amanhã.
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Miss S.
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