Roma é inesgotável. Já falei sobre tanta coisa e ainda há um outro tanto para falar. Durante a minha estada visitei o Panteão e fiz segundo o Guia esta visita num dia de chuva, pois diz quem sabe que é uma sensação maravilhosa estar por baixo da cúpula e sentir a dança dos pingos que aqui terminam a sua viagem ao embaterem em superfície sólida. É de facto bonito. Mas não deixa de ser menos interessante olharmos em derredor e depararmo-nos com imagens enormes e solenes que nos relembram que somos apenas humanos.
Entre visitas, tive ainda tempo para visitar o Pinóquio.
Entre visitas, tive ainda tempo para visitar o Pinóquio.
Mais tarde segui para a Boca de la Veritá. Um monumento engraçado que reza a história serve para apanhar os mentirosos. A figura que na minha opinião inspirou o Versace está pacientemente numa parede há espera que estranhos de todo o mundo coloquem lá a mão. Os mentirosos serão agarrados pela boca que automaticamente se fechará. O que é curioso é que chegamos ao local, vemos uma série de pessoas, vamos para o fim da fila e ficamos à espera, não sabemos bem do quê. Chegados ao local sem qualquer supervisão, lemos várias placas. Na primeira pede-se uma contribuição de 50 cêntimos por pessoa para custos de preservação. Na segunda diz, uma foto por pessoa e aí percebemos porque tivemos tanto tempo há espera. Tirada a foto e doada a moeda, entramos por uma pequena igreja e voltamos a sair pois o espaço disponível não dá para mais.
Mas não deixem de visitar, pelo menos são abençoados pela boca do Versace (salvo seja).
Sofia Almeida
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