Copenhaga é uma cidade bonita e diferente. A mais latina da Escandinávia segundo muitos, já exerceu um poderio económico e militar sobre os semelhantes, em concreto a Suécia, que se tornou independente mais tarde. Hoje tem representação parlamentar na Dinamarca, a Gronelândia e as Ilhas Faroé. Confesso que achei estranha a sensação de chegar a uma cidade e não perceber nada do que diziam, de ter que trocar Euros (algo estranho para quem viaja normalmente para dentro da UE) e mais surpreendente, uma cidade que não está preparada para turistas e por isso tudo está em dinamarquês. Mesmo nos museus ou atracções turísticas, nem sempre o inglês está presente. No entanto a maioria da população fala inglês fluentemente.
Mas esta cidade é muito operacional, chegados ao aeroporto de Kastrup, em 15 minutos estamos no centro da cidade. O Hotel não podia ser mais central a 3 minutos da estação e os mesmos 3 minutos dos famosos Jardins Tivoli (Uma espécie de Feira Popular ou parque temático) como agora chamam, mas infelizmente fechado. Só reabrirá em Abril. A estação dos comboios em si é um edifício bonito e imponente.
Ainda durante o dia de Sábado e depois de um rápido reconhecimento à zona, fomos para a Stroget (que quer dizer risca), a principal artéria comercial da cidade com mais de 2 km que começa na praça da Câmara Municipal e termina na Opera e na Praça do Hotel Anglaterre.
No Domingo fomos ver o Palácio Real - Amalienborg, o Museu comemora os 100 anos do nascimento da Rainha Margarida e assistimos ainda o render da Guarda que tem a banda filarmónica a tocar a rigor com pompa e circunstância. Um espectáculo a não perder. Pois os guardas reais são uma figura carismática na cidade. Daqui fomos ver a Sereia com o seu 1,65 é talvez o monumento mais fotografado da cidade. Após as típicas fotos, um passeio pelo rio onde a água estava literalmente congelada, vislumbramos do outro lado o novo edifício da opera. Obra de arte
Daqui descemos novamente em direcção ao hotel Anglaterre passando pelo famoso j
ardim das estrelas, onde o branco era a cor predominante. O dia acabou com as famosas amêndoas torradas e alguns capuccinos para aquecer a alma enquanto descíamos conseguimos observar de um lado o Museu do Ambar, do outro, as Lojas da Lego, pois Copenhaga é a cidade dos famosos brinquedos.
Tentámos ainda ver uma igreja russa, curiosidade devido à grande influência ortodoxa na cidade, sem sucesso, mas conseguimos ver uma famosa igreja toda em mármore cuja vista da cúpula, dizem ser extraordinária. Visitámos a bonita igreja que tinha focos de luz no lugar dos santos, mas a cúpula estava em obras de recuperação até 2012
Ainda houve espaço para visitar a parte veneziana da cidade, uma zona divertida e colorida onde os prédios se viram em uníssono para o canal usando cores apelativas que convidam a um copo ou a uma refeição à luz de velas. Os barcos esses estão atracados e retraídos tamanho é o frio que se faz sentir nesta zona ribeirinha.