Cheguei a Marraquexe já passava das 10 p.m. hora local. Vinha muito cansada de uma viagem de mais de 4 horas de comboio que tinha tido inicio perto de Casablanca. Eu e a Maria João fomos maravilhosamente recebidas pelo director do Sublime Ailleurs. O Miguel Guerreiro, português e excelente anfitrião, veio dar-nos as boas vindas e levarmo-nos para aquele que será a partir de agora um dos meus hotéis que ocupará um lugar especial no meu coração, o Sublime Ailleurs.
Passada a Palmerai, com todas as suas extensões de areia e felizmente área ainda não construída, chegámos ao hotel. Mesmo antes de chegar já as suas majestosas portas se abriam para nos receber. Dizem que os empregados desenvolvem o sentido da audição, pois com o chilrear dos pássaros todo o dia, qualquer barulho diferente ganha outra acústica. Cheguei à minha 'casa' pensei, a casa da Maria João em Marraquexe passara também a minha, eu pelo menos, assim a sentia. Entrei na nossa Village e tinha uma enorme sala que antecedia uma piscina que iria ser só nossa nos próximos dias. O meu quarto era espaçoso e com uma decoração elegante. Lá fora já o Saíd esperava-nos com uma lareira acesa e com um maravilhoso jantar à luz de velas. No caminho estavam espalhadas pétalas de Rosa que libertavam uma fragrância maravilhosa.
Pensei naquele instante que se tratava de um sitio mágico, perfeito para luas-de-mel ou férias românticas, pois cada Village tem a sua piscina e está completamente automizada. Cada village tem o seu mordomo, alguém que olha por nós e se preocupa com aquilo que mais gostamos. Alguém que assume a hospitalidade do país e nos faz sentir em casa. Um sitio idílico para quem quer estar sozinho, precisa de descansar ou simplesmente pensar na vida.
Saber mais em: Sublime Ailleurs
Sofia Almeida
Créditos Fotográficos:
Maria João Pavão Serra
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