Há algum tempo que tenho vontade de falar de um jardim do imaginário da minha infância, o Jardim de Campo de Ourique. Um local pelo qual passaram gerações e gerações e continua a ser ponto de encontro entre todas.
Costumo lá ir com os meus filhos, não com a frequência desejada, mas quando possível. Estaciono o carro e é uma alegria vê-los a correr e a prepararem-se para a brincadeira. Uma das coisas que mais me agrada neste jardim infantil são os baloiços. O mais pequeno com um ano e meio pode divertir-se e baloiçar-se, uma vez que estão protegidos, existindo apoio de costas.
Quando se cansam da brincadeira, correm à volta do lago, admirando os movimentos graciosos das aves que ali se juntam em busca de comida. Ao derredor encontram-se avós e avôs que conversam, costuram e jogam às cartas debaixo das árvores, protegendo-se do sol e olhando por todas as crianças. No final já o brilho dos olhos deu lugar lugar a um rosto de cansaço e regressamos a casa, fatigados, mas felizes.
Sofia Almeida
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