Carmona é uma daquelas vilas pitorescas perto de Sevilha, onde muitos espanhóis têm casas ou haciendas de fins-de-semana. Existem vários edifícios históricos, reconvertidos em unidades hoteleiras. É o exemplo do Hotel Casa de Carmona, uma casa senhorial, distinta, bem preservada e que convida a entrar. Os claustros foram aproveitados para descanso dos hóspedes. Existe ainda uma lindíssima biblioteca, ao dispor de quem passa, onde é possível encontrar raras edições.
O que verdadeiramente me impressionou foi a Suite Azul. Por muito que me esforce a descreve-la vai ser difícil ser fiel à realidade. Quem sobe as escadarias passa pela porta sem se aperceber o que existe por detrás. Assim que entramos temos uma enorme sala de bilhar reservada para quem gosta de jogar com privacidade.
Subimos três degraus e temos uma ante sala de leitura. Em frente está a casa de banho, à esquerda uma sala enorme, digna de Versailles e não estou a exagerar. Vários sofás, móveis enormes, uma mesa única com capacidade para mais de 12 pessoas, uma lareira grande, uma harpa, um piano de cauda. Se nos conseguirmos distrair desta imensidão e contemplarmos os tectos, percebemos que aquela magnitude se estende por cima de nós. O tecto é todo azul e pintado à mão. Continuando ao fundo e à direita temos um dos vários quartos disponíveis, o senhorial. Um quarto de tal maneira majestoso que a cama com um imponente du ciel parece deslocada no meio de tanto espaço. À esquerda temos acesso a outra casa de banho e a visita continua por mais algumas divisões contíguas.
Toda esta descrição palaciana centra-se numa Suite de Hotel. Vale a pena a visita, para confirmar com os seus olhos e ver que não é exagero de quem descreve.
Saber mais em: Hotel Casa de Carmona
Sofia Almeida
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