Uma cidade com uma enorme carga histórica e talvez das cidades mais ricas de Espanha em termos de Património. Sevilha é daqueles sítios que rapidamente corremos o risco de apanhar um torcicolo, tal é a beleza dos seus edifícios. Dois dias é muito pouco para ver tamanha imensidão, mas deu para sentir a grandeza da Catedral, o espírito turístico nas esplanadas, sempre repletas de gentes sequiosas. Em Sevilha temos sempre sede, por isso qualquer mesa é pretexto para num bocadinho de sombra ou para descansarmos as pernas.
As charretes fazem fila para transportar os turistas que desejam fazer a Tour pela cidade mágica. O preço não é fixo, portanto tem ordem para regatear. A praça de Espanha é daqueles locais de cortar a respiração, lindo! E ficamos extasiados a olhar em redor, quando percebemos que tudo aquilo é obra humana.
Num registo diferente encontramos as típicas ruelas do Casco de Sevilha, cheia de obras embargadas, sinais da crise que se instalou há uns meses. Mesmo assim no meio de toda aquela assimetria e becos cruzados, sentimos um bafo quente que nos recorda a todo o momento, onde estamos e nos convida a continuar a caminhada em busca de uma esplanada ou de uma sombra.
Sofia Almeida
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